Atriz de teatro e televisão, Rosita deixou 3 filhos, 3 netos e 3 bisnetos.
Ela tinha uma aparência elegante, mas era uma pessoa simples, diz nora.
Cristina Indio do Brasil Do
G1 Rio
A atriz morreu de falência múltipla dos órgãos
(Foto: Arquivo da Família)
A atriz Rosita Thomas Lopes(1920-2013) morreu às
20h45 desde sábado (9), no apartamento em que morava na Rua Henrique Dumont, em
Ipanema, Zona Sul do Rio. Segundo a nora da atriz, Bárbara Harrington, a causa
da morte apontada pelos médicos foi falência múltipla dos órgãos.
De acordo com Bárbara, o velório começa às 13h,
na capela 1 do cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O
enterro está marcado para às 16h, segundo Antônio Tomaz Lopes, filho da atriz.
Antônio contou que a mãe não tinha qualquer
problema grave de saúde, mas estava debilitada pela perda de mobilidade nos
últimos meses. "Há três meses ela ficou confinada à cama. A partir de
então se debilitou apesar de sempre consciente", explicou.
Para ele, a melhor imagem para representar a mãe
é de companheirismo. "Ela sempre foi uma referência de pessoa equilibrada
e sensata. Nós sempre a procurávamos para buscar conselhos em situações
difíceis. Ela foi muito companheira", explicou Antônio que acredita ser
também esta característica da atriz uma avaliação dos colegas de teatro. "
No meio teatral os colegas dela vão dizer a mesma coisa. Ela era uma pessoa
muito centrada", analisou.
A atriz Rosita Thomas Lopes
começou a carreira artística com 40 anos (Foto:
Arquivo da Família)
Antônio disse que a mãe começou a atuar aos 40
anos porque sentiu necessidade de buscar uma atividade profissional.
"Antes ela era simplesmente uma dona de casa e nos anos 50 era considerada
uma das mulheres mais elegantes do Rio de Janeiro. O fato dela querer se
reinventar é mais um motivo de orgulho é mais uma razão para admirar",
comentou o filho, que esclareceu ainda que apesar do sobrenome da família ser
Tomaz ela optou pela grafia Thomas quando se tornou atriz.
Segundo ele, Rosita começou a carreira artística
ainda de forma amadora com Maria Clara Machado até entrar para a companhia
Tônia-Celi-Autran, criada em 1956, pelos atores Tônia Carrero, Adolfo Celi e
Paulo Autran. "Já na estreia em 61 com a peça "Castelo na
Suécia" ela recebeu um prêmio de atriz coadjuvante. Depois entrou para a
companhia Carioca de Comédias, do Ítalo Rossi, Célia Biar e Napoleão Muniz. O
teatro era a grande paixão dela", lembrou.
Rosita teve também grande atuação em televisão,
onde se destacou em diversas novelas com personagens de mulheres elegantes e
ricas. Na TV Globo, Anjo Mau, Brilhante, Rainha da Sucata e Pátria Minha,
quando fez a personagem Úrsula Pelegrini estão entre as novelas em que Rosita
atuou. A última participação foi em A Força de um Desejo, na qual
interpretou a pesonagem Fabíola.
FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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