ASCENSÃO. Famílias atendidas pelos programas do governo federal ganham mais qualidade de vida
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Por: LUCIANA BUARQUE - REPÓRTER
O balanço do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) sobre a redução da miséria no País traz um dado animador para o Estado de Alagoas, historicamente marcado pela desigualdade na distribuição de renda e a consequente situação de pobreza de grande parte da população. Nos últimos quatro anos, 811,5 mil pessoas saíram da extrema pobreza no Estado. O número impressiona, pois equivale a quase um quarto da população de Alagoas e chega perto do volume de habitantes da capital, Maceió, que é estimado em 1 milhão.
Sair da situação de miséria – hoje classificada como “extrema pobreza” – significa superar o patamar de R$ 77 per capita por mês. Segundo o governo federal, as mais de 811 mil pessoas ultrapassaram essa renda por conta das alterações feitas no programa Bolsa Família após a criação do Plano Brasil Sem Miséria, em 2011. No último mês de fevereiro, o valor médio do benefício recebido pelas famílias foi de R$ 167.
De acordo com os registros de fevereiro deste ano, o Bolsa Família atende 439,2 mil famílias alagoanas. Juntos, os beneficiários do Estado receberam R$ 871,6 milhões só em 2014.
No ano passado, o programa investiu R$ 27,2 bilhões, em todo o país, no pagamento da bolsa a 14 milhões de famílias. De 2011 a 2014, a iniciativa tirou 22,2 milhões de brasileiros da miséria, segundo balanço do MDS.
Apesar de os últimos atendidos pelo Bolsa Família que ainda viviam na extrema pobreza – sob o critério da renda – terem cruzado essa linha em março de 2013, o programa segue realizando a busca ativa por famílias que possam ter perfil de beneficiárias do Brasil Sem Miséria, mas que estejam fora do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal e de seu “guarda-chuva” de ações. Em Alagoas, foram localizadas 31,7 mil famílias em menos de quatro anos. Todas elas já recebem o Bolsa Família, conforme levantamento do ministério.
O MDS estima que há, em todo o Brasil, cerca de 150 mil famílias vulneráveis que precisam ser encontradas e incluídas no CadÚnico. Muitas delas, de acordo com o órgão, sequer sabem que têm direito a receber o Bolsa Família. Para localizá-las, o ministério trabalha junto a estados e prefeituras nas regiões metropolitanas e também disponibiliza lanchas para as equipes chegarem a locais de difícil acesso.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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