TERÇA. Temer entra em jogo para inserir tributação de 11% ao INSS para as empresas que contratarem
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Por: JOÃO VILLAVERDE - AGÊNCIA ESTADO
Brasília, DF– O governo federal vai enviar uma proposta na segunda-feira, ao relator do projeto de lei que amplia a terceirização no País, deputado Arthur Maia (SD-BA), para inserir no texto final a tributação de 11% ao INSS para todas as empresas contratantes de trabalhadores terceirizados no País.
O esforço do governo nos últimos dias para incluir a medida fiscal no texto envolveu o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), novo articulador político do governo Dilma Rousseff.
Temer telefonou para Maia após a aprovação do texto-base do projeto de lei que regulamenta e amplia a terceirização no mercado de trabalho. O vice-presidente pediu ao relator do projeto que estendesse as negociações das questões fiscais com a equipe econômica do governo Dilma até a votação dos destaques, prevista para ocorrer na terça-feira.
Desde o início foi o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quem assumiu o controle das negociações com o Congresso para evitar que a proposta gere perdas grandes de arrecadação.
O texto, que recebeu o sinal verde da maioria dos deputados em votação na última quarta-feira, incluiu boa parte dos pedidos de Levy e do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. O projeto aprovado contou com a instituição da cobrança de impostos e tributos federais, como IR, CSLL e PIS/Cofins, para as empresas contratantes - hoje, apenas as empresas intermediadoras de mão de obra terceirizada, isto é, as companhias contratadas para ceder os trabalhadores para a empresa contratante é que recolhem esses tributos. Mas Maia deixou de fora a questão do INSS.
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