Depois do bronze de Rebeca Andrade no sábado, nova geração da ginástica artística brasileira conquista uma prata e um bronze na etapa da Copa do Mundo de Ljubljana
A nova geração feminina da ginástica brasileira mostrou que está com força. Depois de Rebeca Andrade estrear entre as adultas com um bronze, as jovens Lorrane dos Santos e Julie Kim Sinmon colocaram a bandeira do Brasil novamente no pódio da etapa da Copa do Mundo de Ljubljana, na Eslovênia. A dobradinha verde-amarela na trave teve Lorrane com a prata (13,525 pontos) e Julie com o bronze (13,225), atrás apenas da canadense Isabela Onyshko (14,075).
Lorrane dos Santos e Julie Kim Sinmon fazem dobradinha na Eslovênia (Foto: Reprodução)
Líder da classificatória, Lorrane viu duas ginastas caírem da trave antes de ela entrar em ação. A brasileira, por sua vez, foi firme em sua primeira final de etapa de Copa do Mundo. Depois de ter ficado como primeira reserva em Doha, ela fez uma série muito dinâmica e teve apenas um desequilíbrio grande. A saída foi quase cravada, e a nota de 13,525 pontos ficou pouco abaixo dos 13,700 da classificatória, mas lhe rendeu sua primeira medalha em Copa do Mundo. Após ter seu início entre as adultas prejudicado por cirurgias, a promessa Lorrane dos Santos começou a se tornar realidade na ginástica brasileira.
Julie Kim Sinmon se apresentou pouco depois. A jovem ginasta melhorou sua execução em relação à classificatória, quando foi a sétima colocada. Ela teve pequenos desequilíbrios e praticamente cravou a saída para receber a nota de 13,225 pontos. Como as adversárias sofreram com quedas, Julie teve de esperar até a última nota para saber se conseguiria ir ao pódio e comemorou no final. Apenas a canadense Isabela Onyshko, com uma série de maior dificuldade, conseguiu superar as brasileiras, com a nota de 14,075 pontos.
Pouco antes, Ângelo Assumpção abriu a participação brasileira nas finais do dia. Em sua segunda decisão de salto em etapas da Copa do Mundo, o jovem ginasta ganhou uma posição em relação à classificatória e acabou na quinta colocação. Poupando-se de olho nas avaliações para a formação da seleção brasileira, ele optou por realizar saltos um pouco menos difíceis de seu repertório. No primeiro, ele acabou pisando fora da área de aterrissagem e recebendo uma penalização de 0,300 para ficar com a nota de 14,300. No segundo salto, a dificuldade caiu, mas a execução melhorou. Um pé um pouco fora da área de aterrissagem lhe custou uma penalização de um décimo e a nota de 14,600. A média de 14,450 se aproximou bastante do pódio, composto pelo suíço Marco Rizzo (14,862), pelo holandês Bart Deurloo (14,662) e pelo letão Vitaljs Kardasovs (14,587).
Depois de três etapas, a seleção brasileira soma sete medalhas. Além das três conquistadas em Ljubljana, Arthur Zanetti levou dois ouros nas argolas, e Diego Hypolito ficou com uma prata no salto e uma no solo. A próxima escala da Copa do Mundo é no Brasil. O ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, sedia a competição novamente depois de nove anos, entre os dias 1º e 3 de maio.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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