Para candidato, há 'visão perversa' que quer dividir 'entre nós e eles'.
Presidenciável participou de evento com aliados em Brasília.
Aécio Neves em encontro com governadores e parlamentares eleitos em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou
nesta quarta-feira (8) que, caso seja eleito, será o presidente dos
"brasileiros mais pobres". O presidenciável criticou o que disse
considerar uma "visão perversa" das lideranças do governo que, segundo
ele, quer "sempre dividir entre nós e eles".
"Eu não serei presidente de apenas um estado da federação, serei o presidente de todos brasileiros e, principalmente, daqueles que mais precisam da ação do estado. Serei o presidente dos brasileiros mais pobres, por mais que a lideranças do governo, o marketing da campanha oficial, continuem com essa visão perversa de política de Brasil, querendo sempre dividir entre nós e eles", disse Aécio.
"Eu não serei presidente de apenas um estado da federação, serei o presidente de todos brasileiros e, principalmente, daqueles que mais precisam da ação do estado. Serei o presidente dos brasileiros mais pobres, por mais que a lideranças do governo, o marketing da campanha oficial, continuem com essa visão perversa de política de Brasil, querendo sempre dividir entre nós e eles", disse Aécio.
Eleições 2014
O presidenciável participou de evento em Brasília no qual recebeu apoio
de aliados para a sua disputa contra a presidente Dilma Rousseff,
candidata à reeleição pelo PT, para o segundo turno. Ele disse aguardar
"com serenidade" a manifestação de novos apoiadores.
"Estou extremamente feliz por estar recebendo manifestações muito importantes de apoio. Já recebi do PPS, recebi agora há pouco do PSC, acabo de receber do PV. Eu vou aguardar que os outros partidos, em seu tempo, tomem a sua decisão. Vou esperar com serenidade", declarou.
"Estou extremamente feliz por estar recebendo manifestações muito importantes de apoio. Já recebi do PPS, recebi agora há pouco do PSC, acabo de receber do PV. Eu vou aguardar que os outros partidos, em seu tempo, tomem a sua decisão. Vou esperar com serenidade", declarou.
Críticas a Dilma
Aécio também criticou o discurso de Dilma de atribuir ao seu governo uma atuação mais isenta e presente dos órgãos de investigação, como a Polícia Federal e o Ministério Público. Segundo Aécio, estas instituições devem funcionar "em sua plenitude" para que as denúncias possam ser investigadas e para que inocentes "não sejam responsabilizados".
Aécio também criticou o discurso de Dilma de atribuir ao seu governo uma atuação mais isenta e presente dos órgãos de investigação, como a Polícia Federal e o Ministério Público. Segundo Aécio, estas instituições devem funcionar "em sua plenitude" para que as denúncias possam ser investigadas e para que inocentes "não sejam responsabilizados".
"O Brasil tem hoje instrumentos institucionais que têm a função de
investigar, apurar, processar e, quando for o caso, condenar. Elas devem
funcionar em sua plenitude porque, ao contrário do que pensam alguns,
não dependem do governo, da boa vontade do governante, para funcionar",
completou o candidato.
Ao ser questionado sobre a apreensão de R$ 116 mil em um jatinho no qual estavam pessoas supostamente ligadas ao PT, Aécio disse que é "surpreendente a capacidade que esse governo tem de gerar notícias" sobre casos de corrupção. Para o tucano, outras denúncias "provavelmente surgirão".
Ao ser questionado sobre a apreensão de R$ 116 mil em um jatinho no qual estavam pessoas supostamente ligadas ao PT, Aécio disse que é "surpreendente a capacidade que esse governo tem de gerar notícias" sobre casos de corrupção. Para o tucano, outras denúncias "provavelmente surgirão".
"É contra isso que estamos nos colocando [...] tem uma delação premiada
que certamente está tirando o sono de muita gente. Eu quero ter a
oportunidade de mostrar o que vamos fazer para encerrar esse ciclo
perverso de governo. [...] É surpreendente a capacidade que esse governo
tem de gerar notícias nesse ponto", disse o senador.
Aliados
O evento em Brasília reuniu lideranças do PSDB de todo o país, além de presidentes e membros de partidos que fazem parte da coligação tucana à Presidência. Durante o evento, Aécio convidou diversos políticos para discursarem para a plateia, composta por militantes e membros dos partidos.
Aliados
O evento em Brasília reuniu lideranças do PSDB de todo o país, além de presidentes e membros de partidos que fazem parte da coligação tucana à Presidência. Durante o evento, Aécio convidou diversos políticos para discursarem para a plateia, composta por militantes e membros dos partidos.
Entre os convidados, estavam a neta do ex-presidente Juscelino
Kubitschek, Anna Christina Kubistchek, o senador eleito em Minas Gerais,
Antônio Anastasia, o prefeito de Salvador, ACM Neto e o presidente do
Solidariedade, Paulinho da Força.
O senador eleito em São Paulo, José Serra, afirmou durante sua fala que
a vitória do candidato do PSDB é "possível, provável mas, acima de
tudo, é necessária". Outro a fazer uso da palavra foi o governador
reeleito em São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele se referiu a Aécio como "o
presidente de vários sotaques, que vai unir o Brasil".
"Nós vamos Aécio, lá em São Paulo, multiplicar a sua voz, a sua
mensagem, a sua luta. Aécio é o presidente de vários sotaques, vai unir o
Brasil. É o presidente da federação, o presidente do desenvolvimento,
emprego, renda. Ninguém mais do que você Aécio, é digno de ser ouvido",
afirmou para, em seguida, convidar o candidato a discursar.
Também estiveram presentes no evento representantes de partidos que anunciaram apoio formal a Aécio Neves
no segundo turno. Entre eles, estavam o presidente do PPS, Roberto
Freire, o candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, e o candidato
do PV ao Palácio do Planalto, Eduardo Jorge.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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