Água no chope alemão: regida por Di María, Argentina vence "revanche"
Não foi exatamente uma revanche, mas a Argentina colocou
água no chope da festa alemã. Pouco menos de dois meses após decidirem a Copa
do Mundo no Maracanã, argentinos e alemães voltaram a se enfrentar. Desta vez,
porém, a Albiceleste levou a melhor. Em Düsseldorf, venceu por 4 a 2 os campeões
mundiais e, de certa forma, esvaziou a bonita festa de 50 mil torcedores. Regidos por
Di María, que deixou sua marca, Agüero, Lamela e Fede Fernández marcaram para
os visitantes. Schürrle e Götze descontaram.
Apesar de vários nomes que estiveram no Maracanã no dia 14
de julho, não foram exatamente os mesmos times. Aposentados da seleção, Philipp
Lahm, Klose e Mertesacker entraram no gramado apenas para serem homenageados
antes do apito inicial. Machucados, Schweinsteiger
e Özil não foram convocados. Gotze e Müller começaram no banco e entraram somente na
etapa final.
Com três assistências e um gol, Di Maria teve noite de Messi na vitória sobre a Alemanha (Foto: Agência Reuters)
Por outro lado, o técnico estreante Tata Martino não contou
com seu principal astro. Com uma lesão na coxa, Lionel Messi foi cortado do
amistoso. Mas diferentemente de Sabella na decisão da Copa, Tata teve Di María.
Lesionado, ele ficou fora da decisão do Mundial. Nesta quarta, Di María fez de tudo.
Nome do jogo, marcou um gol e deu três assistências, participando de todos os
gols da Argentina. Certamente seus
compatriotas devem estar imaginando se a história seria diferente caso o novo
reforço do Manchester United estivesse em campo no Maracanã, no dia 14 de
julho.
Na derrota alemã, Mario Gomez foi eleito o
vilão. Fora da Copa por lesão, ele substituiu o aposentado (da seleção)
Klose e fez a torcida sentir (muita) falta do maior artilheiro da
história das Copas. Gomez teve pelo menos três chances claras de marcar
na etapa inicial, quando a Argentina foi para o intervalo vencendo por 2
a 0.
Torcida alemã provoca argentinos por conta da final da Copa
do Mundo (Foto: AFP)
Na
etapa final, quatro minutos que fizeram alguns brasileiros, por mais
incrível que possa parecer, sonharem com uma vitória histórica da
Argentina. Aos quatro minutos, os argentinos já haviam ampliado para 4 a
0, com gols de Fede Fernández e Di María. Por alguns instantes, foi
possível imaginar a badalada Alemanha sendo goleada em casa, assim ela
própria impôs ao Brasil a maior derrota de sua história na semifinal da
Copa (7a 1). No entanto, Schürrle e Götze - autor do gol do título
mundial - descontaram e trouxeram um pouco de normalidade para um jogão
surreal.
Di María deitou o rolou sobre a Alemanha nesta quarta-
feira (Foto: AFP)
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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