Ao G1, A Banca fala sobre morte do cantor e pede
vaga no Rock in Rio.
Grupo se reformulou e volta aos palcos com turnê-homenagem a Chorão.
Grupo se reformulou e volta aos palcos com turnê-homenagem a Chorão.
Do G1 Rio
A Banca
levantou o público do Estação Rio (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Os
ex-integrantes do Charlie Brown subiram ao palco pela primeira vez no Rio de
Janeiro como A Banca neste sábado (25), pelo Estação Rio, festival
apoiado pela Globo. Ao se
reunirem para conceder entrevista ao G1, minutos após a apresentação, o
grupo mal conseguia ouvir as perguntas. O motivo? Uma apresentação com muito
rock em alto e bom som, de deixar todos com zumbidos nos ouvidos. O público foi
ao delírio quando a banda tocou sucessos como “Só por uma noite”, “Tudo o que
ela gosta de escutar” e “ Papo reto”.
O
repertório é o mesmo do Charlie Brown Jr.. Mas para a banda seguir em frente, o
nome foi, como eles preferem dizer, eternizado, em homenagem a Chorão. Agora o grupo é “a banca do Charlie Brown”, como
definiu Champingnon, antes apenas baixista, agora promovido a vocalista.
Além
dele, a banda é formada por Marcão e Thiago Castanho, nas guitarras, e Bruno
Graveto, na bateria. Uma nova integrante completa o time: Lena Papini assume o
baixo, para Champingnon cantar e interagir com o público.
O
guitarrista Thiago Castanho também passou a acumular a função de backing vocal.
“A princípio eu ia tocar o baixo e cantar. Mas para a gente voltar logo para a
estrada, eu senti dificuldade. Eu senti que eu precisava de um músico de apoio
e pensei na Lena”, explicou Champingnon.
Na turnê
de homenagem ao antigo cantor, chamada "Chorão Eterno", o grupo viaja
na companhia de Alexandre Abrão, filho do ex-vocalista, que fotografa os shows.
Ao G1, a banda falou sobre as dificuldades da reformulação, Rock in Rio
e lançamento do último álbum gravado por Chorão pelo Charlie Brown Jr., que
deve ser lançado até agosto. Confira a entrevista completa abaixo.
G1: Quando será lançado o último álbum gravado pelo Charlie Brown Jr.?
Champingon: Quando o Chorão deixou a gente, o CD estava em processo de gravação, ainda estávamos fazendo ele. Então o CD ficou com 13 músicas cantadas, que estão em fase de mixagem e vão ser masterizadas ainda. A gente espera lançar esse disco, que se chama “La Família 013”, e é o 13º disco da banda, no dia 13 de julho, que é o Dia Mundial do Rock. Mas existe um monte de burocracia, então a gente ainda não sabe ao certo. Mas acredito que em julho, no mais tardar agosto, deva estar saindo esse CD aí.
G1: Quando será lançado o último álbum gravado pelo Charlie Brown Jr.?
Champingon: Quando o Chorão deixou a gente, o CD estava em processo de gravação, ainda estávamos fazendo ele. Então o CD ficou com 13 músicas cantadas, que estão em fase de mixagem e vão ser masterizadas ainda. A gente espera lançar esse disco, que se chama “La Família 013”, e é o 13º disco da banda, no dia 13 de julho, que é o Dia Mundial do Rock. Mas existe um monte de burocracia, então a gente ainda não sabe ao certo. Mas acredito que em julho, no mais tardar agosto, deva estar saindo esse CD aí.
G1: Além da ida do Champingnon para
o vocal e a entrada da Lena no baixo, quais foram as principais adaptações da
banda para continuar a tocar?
Lena
Papini assumiu o baixo de A Banca (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Champingnon: Por enquanto estamos tocando as
músicas do Charlie Brown. A gente está fazendo essa homenagem aos 20 anos da
banda. A princípio eu ia tocar o baixo e cantar. Mas para a gente voltar logo
para a estrada, eu senti dificuldade. Eu senti que eu precisava de um músico de
apoio e pensei na Lena. Chamamos ela para fazer um ensaio e quando a gente viu
ela tocando foi demais. Então a gente viu que ela poderia segurar a onda do
baixo e eu poderia ficar mais solto para falar com a galera. A marca registrada
do Charlie Brown é essa energia que a gente pode jogar e a energia que a galera
traz. Preso ali, eu não conseguiria falar com as pessoas direito. Acho que foi
legal essa adaptação, está dando super certo. A gente está ainda em trabalho de
composição do primeiro disco da Banca, com músicas inéditas. Acredito que até o
final do ano devemos ter algum single e no início do ano que vem a gente deve
estar lançando o primeiro CD da Banca.
G1: O Charlie Brown Jr. sempre foi uma banda em que todos os integrantes tiveram seu espaço e foram muito queridos pelos fãs. O espaço não ocupado quase que exclusivamente pelo vocalista, como acontece em outras bandas. Isso ajudou na aceitação do público com A Banca?
Champingnon: O Charlie Brown Jr. é uma unidade de vida. Não são só as músicas, mas uma maneira de pensar, de andar e de se vestir. Isso tem a ver com skate, que foi o que o Chorão trouxe. Então acho que todo mundo via o Charlie Brown como um todo. Acho que isso facilitou sim para a gente continuar. Ainda mais depois da minha volta e a do Marcão, que ficamos sete anos fora da banda e voltamos há dois anos. O negócio começou a tomar uma proporção maior, até que aconteceu isso. Foi uma comoção geral. Por causa do público pedindo para a gente não parar, mandando e-mails, falando na internet a gente tomou essa decisão de continuar. E a gente está muito feliz em continuar com isso. Acredito que até o Chorão está feliz de ver a gente continuar um legado que ele fez junto com a gente.
G1: Muitas bandas brasileiras e internacionais já passaram por reformulações, por conta de saídas ou perdas de integrantes. Vocês conversaram com outros artistas que já passaram por isso antes de reformular o Charlie Brown?
Marcão (guitarrista): A gente recebeu apoio de alguns amigos como o Digão (Raimundos), Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) e Falcão (O Rappa). Vários artistas que são brothers nossos e que a gente cultiva uma amizade verdadeira, que não é só uma coisa de palco. Eles tiveram esse carinho de ligar e falar “Pô, vocês não podem parar. Força agora”. Isso foi um grande apoio para a gente. Quando tudo aconteceu, a gente perdeu completamente o chão e não sabíamos o que fazer realmente. É um momento em que você fica completamente anestesiado. E a palavra deles nos fortificou muito, assim como a dos fãs que pediram para que a gente continuasse.
G1: O Charlie Brown Jr. sempre foi uma banda em que todos os integrantes tiveram seu espaço e foram muito queridos pelos fãs. O espaço não ocupado quase que exclusivamente pelo vocalista, como acontece em outras bandas. Isso ajudou na aceitação do público com A Banca?
Champingnon: O Charlie Brown Jr. é uma unidade de vida. Não são só as músicas, mas uma maneira de pensar, de andar e de se vestir. Isso tem a ver com skate, que foi o que o Chorão trouxe. Então acho que todo mundo via o Charlie Brown como um todo. Acho que isso facilitou sim para a gente continuar. Ainda mais depois da minha volta e a do Marcão, que ficamos sete anos fora da banda e voltamos há dois anos. O negócio começou a tomar uma proporção maior, até que aconteceu isso. Foi uma comoção geral. Por causa do público pedindo para a gente não parar, mandando e-mails, falando na internet a gente tomou essa decisão de continuar. E a gente está muito feliz em continuar com isso. Acredito que até o Chorão está feliz de ver a gente continuar um legado que ele fez junto com a gente.
G1: Muitas bandas brasileiras e internacionais já passaram por reformulações, por conta de saídas ou perdas de integrantes. Vocês conversaram com outros artistas que já passaram por isso antes de reformular o Charlie Brown?
Marcão (guitarrista): A gente recebeu apoio de alguns amigos como o Digão (Raimundos), Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) e Falcão (O Rappa). Vários artistas que são brothers nossos e que a gente cultiva uma amizade verdadeira, que não é só uma coisa de palco. Eles tiveram esse carinho de ligar e falar “Pô, vocês não podem parar. Força agora”. Isso foi um grande apoio para a gente. Quando tudo aconteceu, a gente perdeu completamente o chão e não sabíamos o que fazer realmente. É um momento em que você fica completamente anestesiado. E a palavra deles nos fortificou muito, assim como a dos fãs que pediram para que a gente continuasse.
G1: Aconteceu algum convite para a
banda tocar no Rock In Rio? Como está isso na cabeça de vocês?
Champingnon: A gente gostaria sim de fazer uma homenagem pro Chorão no Rock in Rio. Não sei como é isso pro Medina, mas a gente gostaria muito. Não sei se a grade já está fechada. Essa sempre foi a nossa vontade desde que a gente voltou. A gente já se apresentou no Rock in Rio, mas em Lisboa em 2005. Tocamos com Foo Fighters, Evanescence e outras bandas. A sensação de tocar lá foi incrível. Eu não sei se a produção do Rock in Rio gostaria, mas a gente gostaria sim de fazer um show. Ainda mais em homenagem a um cara que representou tão bem o rock quanto o Chorão. Tem um monte de artista que não tem a ver com rock, já que o nome é Rock in Rio. Então, acho que a gente poderia estar lá sim. Mas vamos deixar na mão do Medina. Acho que uma hora a gente vai acabar tocando lá e tenho certeza que seremos muito bem recebidos.
Champingnon: A gente gostaria sim de fazer uma homenagem pro Chorão no Rock in Rio. Não sei como é isso pro Medina, mas a gente gostaria muito. Não sei se a grade já está fechada. Essa sempre foi a nossa vontade desde que a gente voltou. A gente já se apresentou no Rock in Rio, mas em Lisboa em 2005. Tocamos com Foo Fighters, Evanescence e outras bandas. A sensação de tocar lá foi incrível. Eu não sei se a produção do Rock in Rio gostaria, mas a gente gostaria sim de fazer um show. Ainda mais em homenagem a um cara que representou tão bem o rock quanto o Chorão. Tem um monte de artista que não tem a ver com rock, já que o nome é Rock in Rio. Então, acho que a gente poderia estar lá sim. Mas vamos deixar na mão do Medina. Acho que uma hora a gente vai acabar tocando lá e tenho certeza que seremos muito bem recebidos.
A Banca:
Thiago Castanho, Marcão, Champingnon, Lena e Bruno Graveto (Foto: Marcelo
Elizardo/G1)
FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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