sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Número médio de analfabetos em Alagoas é quase triplo do nacional

LIDERANÇA. Estado continua em 1º em analfabetismo; acima de 10 anos, 19,4% não sabem ler nem escrever
 
Por: THIAGO GOMES - REPÓRTER
 
 
 
Alagoas ainda tem a maior taxa de analfabetismo do Brasil e o índice é quase o triplo da média nacional, conforme foi divulgado, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), com referência ao ano de 2013, apontou que o estado tem 19,4% de analfabetos no grupo de pessoas com 10 anos ou mais de idade. A média do País ficou em 7,7%. A taxa do ano passado teve uma leve redução de 0,3% em relação a 2012, quando ficou em 19,7%.

O estado também aparece no topo do analfabetismo quando o IBGE analisa a faixa etária de 15 anos ou mais. Neste grupo, 17,2% dos alagoanos entrevistados não sabiam ler e nem escrever. A pesquisa atestou que, ano passado, 79,4% eram alfabetizados. O total incluía os que não declararam a alfabetização. As pessoas que não sabiam a idade não foram acrescentadas.

No ranking, a região Nordeste continua sendo o grande destaque negativo de analfabetismo da Federação. Os nove estados abrem a lista dos que possuem a maior quantidade de pessoas analfabetas. Todos estão acima de 11% de pessoas declaradas ‘sem instrução alguma’, embora tenha ocorrido uma acentuada queda na taxa (de 17,4% para 16,6%, entre 2012 e 2013). A região ainda concentra 53,6% do total de analfabetos do Brasil.

Ainda sobre educação, Alagoas tinha, em 2013, 75,6% de crianças de 4 ou 5 anos matriculadas em escolas. O número atesta que 24,4% delas estão fora das salas de aula. Embora, esse índice de matrículas não significam, para o IBGE, que todos estejam sendo alfabetizados, de fato. Em 2012, o percentual de crianças fora do ambiente escolar alcançava 25,1%. Quando a análise passou para o grupo de 7 a 14 anos, o índice é bem maior. Ao todo, 97,7% estavam matriculadas ano passado. Em 2012, eram 96%. A taxa de escolarização do grupo de 15 a 17 anos era de 80% em Alagoas, em 2013, segundo a PNAD.
 
 
 
 
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

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