EXEMPLO. Apaixonado pelos ares desde criança, ele não poupa força e coragem para alcançar o seu sonho
Por: MARCOS RODRIGUES - REPÓRTER
A luta por inclusão, no Brasil, tem uma nova frente
de “batalha”. E quem está na dianteira é o alagoano João Paulo Marinho
dos Santos, 27 anos, o “João Avião”, que se tornou o primeiro piloto
surdo do Brasil. Como cantou um dia a banda Engenheiros do Havaí, ele
“vive com a cabeça nas nuvens e os pés no chão”.
Até hoje, nada tem sido fácil, mas se não é impossível, João vai e vence um obstáculo por vez. Com o apoio dos pais, a professora Maria do Carmo Marinho dos Santos e o comerciante João Paulo, o piloto viu sua vida social e profissional decolar.
O primeiro desafio foi alfabetizá-lo com estimulação precoce, trabalho realizado por uma fonoaudióloga, a partir dos dois anos. Com muito esforço, ele conseguiu ser oralizado, ou seja, consegue falar. Outra proeza é que ele chegou a se graduar em Ciências da Computação. Hoje, além de casado e pai de João Lukas, de 2 anos, trabalha na área, em uma grande empresa de plano de saúde, no Recife, em Pernambuco.
“Mas meu sonho mesmo é voar. Quando era pequeno, ia para o aeroporto, para sentir a vibração das turbinas dos jatos. Era o único som que percebia. Depois fui crescendo e vivia no aeroclube, onde ainda venho”, recorda João, entre aeronaves no hangar.
E foi para transformar o sonho em realidade que ele traçou seu caminho, até ingressar em uma escola de pilotos. Mas, por causa da deficiência auditiva, mesmo aprovado com louvor no curso de formação de pilotos, feito em Recife, ele acabou eliminado na prova da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Até hoje, nada tem sido fácil, mas se não é impossível, João vai e vence um obstáculo por vez. Com o apoio dos pais, a professora Maria do Carmo Marinho dos Santos e o comerciante João Paulo, o piloto viu sua vida social e profissional decolar.
O primeiro desafio foi alfabetizá-lo com estimulação precoce, trabalho realizado por uma fonoaudióloga, a partir dos dois anos. Com muito esforço, ele conseguiu ser oralizado, ou seja, consegue falar. Outra proeza é que ele chegou a se graduar em Ciências da Computação. Hoje, além de casado e pai de João Lukas, de 2 anos, trabalha na área, em uma grande empresa de plano de saúde, no Recife, em Pernambuco.
“Mas meu sonho mesmo é voar. Quando era pequeno, ia para o aeroporto, para sentir a vibração das turbinas dos jatos. Era o único som que percebia. Depois fui crescendo e vivia no aeroclube, onde ainda venho”, recorda João, entre aeronaves no hangar.
E foi para transformar o sonho em realidade que ele traçou seu caminho, até ingressar em uma escola de pilotos. Mas, por causa da deficiência auditiva, mesmo aprovado com louvor no curso de formação de pilotos, feito em Recife, ele acabou eliminado na prova da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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