domingo, 22 de junho de 2014

O (SEMPRE) FIEL COMPANHEIRO

SETE VIDAS. Mesmo com surgimento de novas mídias, rádio continua firme e forte como um dos veículos mais populares entre os brasileiros; pesquisa confirma a paixão e mostra
 
Foto: ROBSON LIMA
Rogério Costa: “As TVs estão cada vez mais com cara de rádio. A fórmula utilizada é a da presença, da prestação de serviço, que é o que fazemos para os ouvintes”
Foto: ROBSON LIMA
Por: LARISSA BASTOS - REPÓRTER
 
Tudo começou aos 15 anos, com a paixão pelas resenhas esportivas. Logo o sentimento cresceu e, hoje, é um verdadeiro vício. Tanto que o rádio está presente em todos os momentos do dia, desde a hora de levantar até a alta madrugada, quando o aparelhinho repousa tranquilo, ainda que ligado, debaixo do travesseiro. Assim é o cotidiano de Cláudio Moisés Coelho Romeiro, 43, um verdadeiro fissurado no radinho.

Como ele, muitos brasileiros continuam apaixonados pelo meio de comunicação – guerreiro na luta após enfrentar tantas previsões de “morte” desde o surgimento de novas mídias.

O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) dá a prova disso: 73% dos brasileiros escutaram rádio nos últimos sete dias e, além disso, por aqui ele está presente em nove entre cada dez casas, como aponta a mesma instituição.

E, para quem ainda duvida da sua popularidade, o velho companheiro de muitas gerações vem mostrando que continua firme e forte. De acordo com uma pesquisa da Ipsos Brasil, entre as 6h e o meio-dia, o rádio tem o dobro da audiência da TV aberta. Na Grande São Paulo, onde o estudo foi realizado, são 1,815 milhão de ouvintes por minuto contra 886 mil telespectadores na soma de todas as emissoras de televisão.

Realidade que tende a se repetir em todo o País, como explica o presidente da Associação Alagoana das Emissoras de Rádio, Televisão e Jornais (Alert), Gilberto Lima. “Como a grade daqui repete a nacional, não teríamos uma mudança no comportamento do telespectador. Do ouvinte, até poderíamos ter, mas uma mudança mais favorável, pois temos essa cultura de rádio ainda mais presente que o paulista”, diz.

Ele destaca que o estado não tem estatísticas do tipo, já que elas se concentram com mais força na região Sudeste, mas a tendência é a mesma. “Podemos transportar essa realidade para cá sem medo de errar. A pesquisa mostra uma audiência linear durante a manhã e na média de todos os dias da semana, e aqui mantemos essa mesma linha. A realidade se transporta”, acrescenta.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

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