sábado, 5 de abril de 2014

Veja dicas para evitar furto do seu celular no Lollapalooza

Atenção e pequenas atitudes são fundamentais para não perder aparelhos.
Autódromo de Interlagos terá festival de shows neste fim de semana.

Kleber Tomaz Do G1 São Paulo

Ter o celular roubado ou perdê-lo por distração é uma dor de cabeça que foi vivida por muita gente em grandes shows recentes. Para garantir que você não perca aquela "selfie" ou o vídeo com os amigos, o G1 ouviu especialistas e elaborou dicas. Veja abaixo:

Proteja seu celular (Foto: Editoria de Arte/G1)
 
Aplicativos
Softwares instalados em smartphones e tablets podem ajudar a recuperar os aparelhos em caso de roubo ou de perda. Veja abaixo dicas para cada sistema operacional:

iOS (iPhones, iPads e iPods)
Desenvolvido pela Apple, o aplicativo Buscar Meu iPhone permite que o usuário localize seu tablet ou smartphone a partir de um computador, por exemplo. Gratuito, o app pode exibir uma mensagem na tela do aparelho perdido ou até bloqueá-lo remotamente. Para preservar a privacidade, é possível apagar todos as informações do aparelho. Para usar o Buscar Meu iPhone, é preciso ter uma conta no iCloud (serviço de armazenamento de dados na nuvem da Apple).

Para que a localização seja feita, o aparelho perdido ou roubado precisa estar conectado à internet. Também desenvolvido pela Apple, o Find My Friends pode ser usado para localizar aparelhos. Gratuito, o app foi criado para que usuários consigam obter a localização geográfica exata e em tempo real de amigos. Para consultar a localização, é preciso que esse contato compartilhe o ID Apple por meio do app. Em caso de roubo ou perda, basta pedir ajuda de amigos com acesso a sua localização.

Android
Já smartphones e tablets que rodam Android possuem no sistema uma ferramenta para localizar o aparelho. Além disso, o serviço pode apagar toda a memória, criar remotamente nova senha para destravar a tela inicial e impedir o acesso. Útil em caso de perda ou roubo, o recurso é acessado pelo Gerenciador de dispositivos. É preciso configurar para aceitar a função de bloqueio remoto. Caso seja necessário, basta criar uma nova senha para impedir o acesso a fotos, músicas, mensagens e arquivos do seu Android.

Há aplicativos como o SeekDroid, que permite habilitar o GPS do aparelho remotamente para localizá-lo. É possível ver onde o dispositivo está e acionar alarme. O app permite ainda checar, à distância, as ligações e apagar o conteúdo do aparelho. Como é possível esconder o programa na lista de aplicativos, a desativação é dificultada. Outra opção é Android Lost (market.android.com/details?id=com.androidlost&feature=search_result), que não só localiza o aparelho e pode apagar os dados mas permite ler as mensagens de texto enviadas e recebidas.

Para Blackberry
Os donos de aparelhos Blackberry têm o Blackberry Protect disponibilizado pela própria fabricante. Com o programa, gratuito, é possível bloquear o celular remotamente e mandar  uma mensagem para quem encontrá-lo. Também dá para localizar o aparelho e apagar as informações que ele está armazenando de maneira remota. O Protect faz backup das informações.

Segurança reforçada
Em abril de 2013 no Jockey Club, mais de 80 telefones foram furtados por quadrilhas formadas por estrangeiros e criminosos de outros estados. Uma das vítimas foi o fotógrafo Raphael Diniz, de 28 anos, que mora em Catalão (GO) e teve o celular avaliado em R$ 1,3 mil furtado. “Estava com duas pessoas e não percebi nada”, disse. Segundo ele, os ladrões estudam o comportamento das vítimas antes de abordá-las. “Eles sabem a hora da música boa. Você vai levantar a mão e pular e eles passam a mão no seu bolso e você não vê.”

Apesar do prejuízo do ano passado, o fotógrafo estará na edição deste ano do evento, mas desta vez mais atento. "Celular é imprescindível ficar de olho. Se tiver movimentação é sair de perto”, disse Raphael, que levará um smartphone que custou R$ 1.400. Para ele, o costume de se registrar tudo com a câmera do celular é uma forma de atrair criminosos. “Lá na Europa o pessoal não fica registrando o evento. Se você não ostenta, não vira vítima. Aqui no Brasil todo mundo tira foto com celular, filma.”

Edmar Nogueira, gerente de produção do Loolapalooza, disse que os furtos e roubos de celulares do ano passado fizeram com que a organização tomasse providências, entre elas a contratação de mil seguranças particulares. “A PM, a Deatur e a segurança estão em alerta.”

A organização também reforça que vai oferecer guarda-volumes. “Custa R$ 9. Pode deixar o aparelho lá se não for usar. Terão chaves”, disse o gerente de produção do Loolapalooza. “Terão até mil guarda-volumes.” Só tem que ter cuidado para não perder a chave", afirma Nogueira.

Reforço
A segurança interna será feita por profissionais desarmados e policiais civis. PMs farão rondas internas, mas ficarão também do lado de fora e nos portões de entrada e saída do autódromo.

Por meio de nota, a PM informou que “planeja um esquema de segurança que empregará equipes de diversos programas de policiamento tais como Rocam (Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas), Radiopatrulhamento e Força Tática”. O número de policiais militares que atuarão não foi divulgado. Bases móveis da corporação estarão em pelo menos cinco portões do autódromo para registrar eventuais ocorrências.

Como nos dois eventos anteriores, a Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur) irá trabalhar internamente, com um posto lá dentro para atender aos fãs. “A diferença é que neste ano teremos mais policiais. Ao todo serão 40”, disse o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Deatur.

Delegados, investigadores e escrivães da Deatur vão trabalhar nos dois dias do evento. “Teremos policiais disfarçados de fãs, infiltrados na multidão para tentar impedir a ação de ladrões”, disse Nico Gonçalvez, que sugere o uso de pochetes rentes à frente do corpo para guardar o celular.

Mais policiais mulheres também atuarão para revistar possíveis suspeitas. Na última edição, as quadrilhas usaram mulheres para guardar os celulares furtados porque achavam que só haveria policiais homens, que não poderiam revistá-las.








FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

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