Evento 'Eu escolhi esperar' defende sexo somente após o casamento.
Assumir postura de castidade é desafio para jovens adeptos à mobilização.
Marjorie Leite escolheu esperar por um companheiro temente a Deus (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
Jovens solteiros adeptos do "Eu escolhi esperar", movimento que prega o
sexo somente após o casamento, dizem estar satisfeitos em "esperar em
Deus" por um relacionamento maduro e que valorize preceitos bíblicos.
Apesar disso, alguns jovens relatam ter sofrido preconceito devido à
opção de escolher namoro sem sexo. Neste sábado (5), cerca de 1,8 mil jovens e adultos participam de seminário em Manaus para falar sobre castidade.
A estudante universitária Marjorie Leite carrega o testemunho de, aos 23 anos, nunca ter tido relação sexual, beijado ou namorado alguém. A jovem diz "estar esperando em Deus" um homem para casar e ter filhos. Ela se tornou missionária e viaja o Brasil para pregar a importância do sexo após o casamento.
A estudante universitária Marjorie Leite carrega o testemunho de, aos 23 anos, nunca ter tido relação sexual, beijado ou namorado alguém. A jovem diz "estar esperando em Deus" um homem para casar e ter filhos. Ela se tornou missionária e viaja o Brasil para pregar a importância do sexo após o casamento.
Para Marjorie, a experiência traz amadurecimento para quem espera por
um relacionamento onde a relação sexual não é o princípio do
relacionamento. “Você não precisa estar com alguém para ser feliz. Estar
solteira é uma escolha minha de estar esperando no Senhor”, disse. Na
faculdade onde estuda, a jovem diz ter sofrido preconceito e ter sido
alvo de piadas devido à escolha. “Já fizeram até apostas e competições
para saber quem ia me beijar. Hoje, eles entendem que é a minha opção e
passaram a me respeitar como sou”, ressaltou Marjorie.
Os jovens dizem que a prioridade em um relacionamento deve ser a escolha de Deus na vida de cada um. Com 19 anos, o estudante universitário Yuri Bindá disse que escolher ter o sexo somente após o casamento é ainda mais difícil para homens. "Vivemos em uma sociedade que, se o homem não sair com várias meninas, tem algo estranho com ele. Comigo é diferente. Resolvi colocar a razão de Deus à frente de todos os prazeres da carne”, afirmou.
Os jovens dizem que a prioridade em um relacionamento deve ser a escolha de Deus na vida de cada um. Com 19 anos, o estudante universitário Yuri Bindá disse que escolher ter o sexo somente após o casamento é ainda mais difícil para homens. "Vivemos em uma sociedade que, se o homem não sair com várias meninas, tem algo estranho com ele. Comigo é diferente. Resolvi colocar a razão de Deus à frente de todos os prazeres da carne”, afirmou.
Yuri diz que assumir sexo após o casamento é mais difícil para homens (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
Yuri também nunca beijou, teve relação sexual ou namorou ninguém.
Quando se interessa por uma jovem, busca conhecê-la melhor e tem o
costume de orar por ela. "A gente sai junto com outras pessoas para não
ter nenhuma brecha e cair em tentação. Atualmente, as pessoas da minha
faculdade já entendem minha opção, mas foi muito difícil assumir, como
homem, que quero ter sexo somente após o casamento", relatou Binda.
“Eu escolhi esperar”
O “Eu escolhi esperar” é uma mobilização coordenada pela Organização Não Governamental Mobilizando o Brasil. A iniciativa foi criada em Vila Velha, no Espírito Santo. A campanha cristã orienta adolescentes e jovens para planejarem uma vida sexual após o casamento. Mais de dois milhões de pessoas curtiram a página da campanha no Facebook.
“Eu escolhi esperar”
O “Eu escolhi esperar” é uma mobilização coordenada pela Organização Não Governamental Mobilizando o Brasil. A iniciativa foi criada em Vila Velha, no Espírito Santo. A campanha cristã orienta adolescentes e jovens para planejarem uma vida sexual após o casamento. Mais de dois milhões de pessoas curtiram a página da campanha no Facebook.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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