Fonte: Think Stock
Vá
em frente e contemple sua própria morte. Afinal, o que há de tão mal
nisso? Segundo especialistas, pensar na morte com mais frequência pode
aumentar sua saúde mental e diminuir até os níveis de depressão.
Como já questionava o escritor russo Leo Tolstoy, há algum
significado na vida que a consciência sobre a morte não desfaça ou
destrua? Tudo e todos que prezamos e valorizamos poderiam simplesmente
desaparecer a qualquer momento. De acordo com Sheldon Solomon, professor
de psicologia na Skidmore College, em Nova York, pensar na própria
morte é extremamente angustiante porque te torna consciente de que,
assim como você, qualquer outra coisa que tenha vida, pode desaparecer
num piscar de olhos; e nada poderá evitar esse fato.
Mas na realidade ainda não sabemos como é realmente morrer. Sentimos
uma forte vontade de fazer diversas coisas enquanto estamos vivos,
planejamos o nosso futuro e vivemos como se tivéssemos muito tempo. No
entanto, lá no fundo sabemos que vamos morrer, e o que é pior: não temos
ideia do que seja isso, o que acaba causando um alto nível de estresse e
ansiedade. Talvez o desconhecido seja a coisa mais assustadora sobre a
morte.
Por outro lado, James Pennebaker, professor de psicologia da
Universidade do Texas, realizou estudos em que as pessoas escreveram
sobre assuntos profundamente tocantes — e muitas vezes angustiantes —
para elas ao longo de semanas ou meses. Por meio da pesquisa, notou-se
que a escrita aumentou a saúde mental e física dos participantes. Quase
todos eles relataram que a experiência foi muito significativa.
Fonte: Think Stock
Escreva, dê mais valor ao mundo ao seu redor
Diversos estudos ligados a economia e a psicologia constataram que quando alguma coisa é mais escassa, torna-se mais valiosa na vida de um indivíduo. Escrever sobre a morte — e fazer isso repetidamente — te faz perceber a finitude da vida, algo que muitas vezes evitamos pensar, pois sabemos que não temos como controlar. Isso faz com que as pessoas valorizem mais a própria existência.
A autenticidade é uma conquista
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Irvin
Yalom, um psicólogo clínico que lida com questões existenciais, também
escreveu sobre como contemplar a morte em um nível mais profundo pode
ter efeitos psicológicos positivos. Ele argumenta, especificamente, que
aqueles que aceitam e encaram a morte têm não somente uma vida mais
"autêntica", além de comportamento e objetivos mais alinhados aos seus
valores.
Adeus, depressão
Há algum tempo, Irvin vem realizando experimentos para testar diariamente as consequências de escrever sobre a morte por uma semana. Seus participantes (estudantes universitários) gastam cinco a dez minutos de cada dia para escrever sobre a morte, ou apenas responder questões específicas por email.
Há algum tempo, Irvin vem realizando experimentos para testar diariamente as consequências de escrever sobre a morte por uma semana. Seus participantes (estudantes universitários) gastam cinco a dez minutos de cada dia para escrever sobre a morte, ou apenas responder questões específicas por email.
A pesquisa sugere que há efeitos psicológicos positivos em escrever
sobre o assunto. Especificamente, os participantes que escreveram
repetidamente a respeito disso durante uma semana apresentaram níveis
mais baixos de depressão, melhora no humor, aumento da auto-estima e
maior motivação. Há também evidências preliminares de que o exercício da
escrita pode fazer as pessoas se perdoarem com mais facilidade,
incluindo tanto a redução do desejo de prejudicar os outros e aumento no
desejo de reconciliação.
FONTE: YAHOO BRASIL NOTÍCIAS
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