Programação reúne autoridades em União dos Palmares
Apresentações culturais de origem africana se revezaram durante o Dia da Consciência Negra
Foto: DÁRCIO MONTEIRO
Por: CARLA SERQUEIRA - REPÓRTER
CARLA SERQUEIRA - REPÓRTER
União dos Palmares – A Serra da Barriga, em União dos Palmares, reuniu centenas de pessoas ontem, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Rodas de capoeira se espalharam entre as ocas e os mirantes instalados no Parque Memorial Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra no Brasil.
Apresentações culturais de origem africana também se revezaram entre os palcos. Em um deles, autoridades e lideranças de entidades que representam a população negra dividiram o microfone pela manhã. A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada na véspera, gerou críticas ao governo. Alagoas é o estado com a maior taxa de homicídios entre negros do País.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Hilton Cobra, reivindicou dinheiro público para estruturar o parque e investir nos jovens negros. “Já discutimos todos os projetos, todos os mecanismos. O que queremos, agora, é dinheiro”, gritou ele, durante discurso. “A população negra quer recursos para investir nos grupos de dança, de teatro, nas bandas. É preciso desburocratizar esse sistema que não permite que os grupos artísticos desconhecidos recebam dinheiro público para se apresentar pelo Brasil”.
Já o reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Jairo Campos, foi incisivo na crítica pelas condições da pista de acesso. Com a chuva que caiu ontem, a via de barro representou perigo para os motoristas. Muitos ônibus com caravanas de diversas cidades de Alagoas não conseguiram subir e os visitantes, entre eles muitas crianças e idosos, tiveram que andar quilômetros a pé para participar dos festejos. “A Serra continua sem acesso, o povo não aguenta mais subir e descer neste sacrifício. A lama está por toda a parte, é preciso mudar esta situação”.
União dos Palmares – A Serra da Barriga, em União dos Palmares, reuniu centenas de pessoas ontem, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Rodas de capoeira se espalharam entre as ocas e os mirantes instalados no Parque Memorial Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra no Brasil.
Apresentações culturais de origem africana também se revezaram entre os palcos. Em um deles, autoridades e lideranças de entidades que representam a população negra dividiram o microfone pela manhã. A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada na véspera, gerou críticas ao governo. Alagoas é o estado com a maior taxa de homicídios entre negros do País.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Hilton Cobra, reivindicou dinheiro público para estruturar o parque e investir nos jovens negros. “Já discutimos todos os projetos, todos os mecanismos. O que queremos, agora, é dinheiro”, gritou ele, durante discurso. “A população negra quer recursos para investir nos grupos de dança, de teatro, nas bandas. É preciso desburocratizar esse sistema que não permite que os grupos artísticos desconhecidos recebam dinheiro público para se apresentar pelo Brasil”.
Já o reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Jairo Campos, foi incisivo na crítica pelas condições da pista de acesso. Com a chuva que caiu ontem, a via de barro representou perigo para os motoristas. Muitos ônibus com caravanas de diversas cidades de Alagoas não conseguiram subir e os visitantes, entre eles muitas crianças e idosos, tiveram que andar quilômetros a pé para participar dos festejos. “A Serra continua sem acesso, o povo não aguenta mais subir e descer neste sacrifício. A lama está por toda a parte, é preciso mudar esta situação”.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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