domingo, 29 de setembro de 2013

Municípios de Alagoas são reprovados em gestão fiscal

DESEQUILÍBRIO. Maioria arrecada pouco e depende cada vez mais de verbas federais
 
 
Por: MAIKEL MARQUES - REPÓRTER
O Índice de Gestão Fiscal (IFGF) que mostra a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras brasileiras mostra que os municípios alagoanos não são grandes exemplos de gestão fiscal. Apenas três deles (Barra de São Miguel, Porto de Pedras e Maceió) obtiveram conceito B no ranking da eficiência gerencial. Outras 78 cidades estão na lista, mas com desempenho insatisfatório.

Lançado em 2012 pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o índice tem por finalidade estimular a cultura da responsabilidade administrativa, possibilitando maior aprimoramento da gestão fiscal dos municípios, bem como o aperfeiçoamento das decisões dos gestores púbicos quanto à alocação de recursos públicos.

O índice é composto por cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo de vida. Referentes a 2011, o índice reflete a realidade de 96% da população brasileira, uma vez que 399 dos 5.164 municípios brasileiros não enviaram informações. São Luís do Quitunde, na Região Norte, é um deles.

Dos 81 municípios alagoanos incluídos no levantamento, Barra de São Miguel, primeiro colocado, ocupa a posição nº 353, com nota de 0,73, na escola que varia de 0 a 1. Maceió é o terceiro do ranking estadual com nota 0,60 e posição nº 1.646 no ranking nacional.

Quanto à receita própria (arrecadação de tributos dentre seus munícipes), constata-se que o município do Litoral Sul melhorou seu desempenho entre os anos de 2006 e 2011, embora sua nota tenha caído de 0,68 para 0,65, de 2010 para 2011, ano sobre o qual se baseia a mais recente pesquisa.
 
 
 
 
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

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