Cristina Kirchner vem para participar da Missa de Envio, em Copacabana.
O adeus será na Base Aérea do Galeão, onde Francisco fará o discurso final.
Em seu último dia no Brasil, o Papa Francisco se despede dos fiéis neste domingo (28) com missa, discursos e um encontro com voluntários que trabalharam na Jornada Mundial da Juventude. Para o adeus do Pontífice no país, são esperados a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e Desi Bouterse, presidente do Suriname.
Ao meio-dia, os fiéis terão a chance de assistir a tradicional cerimônia do Ângelus, também no palco montado na orla.
Após os eventos em Copacabana, o Santo Padre retorna ao Sumaré, onde tem um almoço com organizadores da Jornada, bispos e padres. Ainda na residência onde está hospedado, ele recebe a coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano para um encontro.
Às 17h30, o Papa faz uma cerimônia restrita aos voluntários da JMJ, no RioCentro, na Zona Oeste. De acordo com a agenda divulgada pelo Vaticano, na cerimônia está previsto um discurso de Francisco.
O adeus aos peregrinos e fiéis será na Base Aérea do Galeão. Às 18h30, o Papa chega ao local e faz o discurso de despedida. Em seguida, às 19h, embarca para Roma.
Dicurso contra a desigualdade
No sábado (27), em seu penúltimo dia no país, o Papa Francisco engrossou o discurso político contra a desigualdade, pela aproximação dos mais pobres e pediu que jovens de todo o mundo, aqueles que querem ser "protagonistas da mudança", "sigam superando a apatia" de forma "ordenada e pacífica": "Saiam às ruas!".
Francisco defendeu ainda o Estado laico, segundo o pontífice, “favorável à pacífica convivência entre religiões diversas”. Neste domingo, o Papa se despede do Brasil com uma missa em Copacabana onde, neste sábado (27), abriu uma vigília para 3 milhões de peregrinos.
Falando em castelhano à sociedade brasileira, Francisco condenou a violência. Durante sua permanência no Rio, ocorreram vários protestos violentos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Segundo o Papa, “entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo”. “O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade”, defendeu.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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