Parlamentares buscam entradas para jogo do Brasil, diz Vicente Cândido.
'Eu repasso demanda [...]. O telefone não para de tocar', afirmou petista.
O deputado Vicente Cândido no plenário da Câmara (Foto: Gustavo Lima / Agência Câmara)
Relator da Lei Geral da Copa e dirigente da Federação Paulista de Futebol, o deputado petista se transformou em uma espécie de interlocutor dos congressistas com as entidades do futebol.
De acordo com o parlamentar, que tem trânsito na Fifa e na CBF, cerca de cem deputados e senadores já o procuraram para tentar garantir entrada gratuita no jogo deste sábado.
“Eu repasso demanda. Com a aproximação da data do jogo, o pessoal está mais tenso. O telefone não para de tocar. Não vejo a hora de chegar as 18h de sábado”, brincou Cândido, referindo-se ao horário previsto para o término da partida.
O deputado disse ao G1 que não distribui ingressos. Segundo afirmou, ele apenas encaminha os pedidos à Fifa, à CBF e ao governo do Distrito Federal, que adminstra o estádio de Brasília.
Vicente Cândido afirmou que cada congressista solicita, em média, de dois a quatro ingressos. No total, ele disse que já requisitou em torno de 350 bilhetes-cortesia para atender os parlamentares e seus familiares.
“Pedem tudo. Pedir não é proibido. Eles dizem que querem trazer o filho, a esposa”, explicou.
Cândido contou que a maioria das reivindicações de ingresso tem sido atendida pelo governo do Distrito Federal.
Embora organizadora do evento, a Fifa tem disponibilizado poucas entradas gratuitas, informou o deputado. Segundo ele, o camarote da entidade é pequeno e tem sido reservado, majoritariamente, para os chefes das delegações estrangeiras.
“Até agora, está dando para atender. Como é um estádio de 70 mil lugares, há vários camarotes reservados aos poderes”, observou.
Os apelos para Vicente Cândido intermediar cortesias de ingressos não se limitam ao evento preparatório para a Copa do Mundo. Segundo o petista, muitos parlamentares já o procuram para assegurar um assento nos jogos do Mundial da Fifa, em 2014.
“Quando eu aprovei a Lei Geral da Copa o pessoal já dizia: ‘Não esquece de mim’. E, de vez em quando, encontro com alguém que diz: ‘Ó, estou lá na lista”, relatou Cândido.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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