MARTÍN FERNANDEZ
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A GOIÂNIA
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A GOIÂNIA
Editoria de Arte/Folhapress |
Os técnicos do Brasil nos dois últimos mundiais puderam fazer 50 jogos antes de estrear na Copa.
Felipão vai poder fazer no máximo mais 15, além dos sete que já fez.
Seus antecessores tiveram quase quatro anos para preparar o time --Parreira assumiu a seleção em fevereiro de 2003; Dunga se tornou o treinador em agosto de 2006.
A equipe de Parreira conquistou com sobra a Copa das Confederações da Alemanha, o que a transformou em favorito para o Mundial.
Em 2009, o time de Dunga fez o mesmo na África do Sul. Tanto Dunga quando Parreira disputaram as eliminatórias, coisa que o atual time não precisa fazer, porque o Brasil é sede do Mundial.
A situação de hoje é bem parecida com a vivida pelo próprio Felipão às vésperas da Copa de 2002.
Faltando um ano para o Mundial do Japão e Coreia do Sul, o Brasil não tinha nem o técnico.
Felipão estreou em 1º de julho de 2001 (em substituição a Emerson Leão) e conquistou o pentacampeonato em 30 de junho do ano seguinte.
O Brasil terá nove amistosos no segundo semestre: sete datas Fifa, com o time completo, e dois pelo Superclássico das Américas, contra a Argentina, quando só puderam ser usados atletas que defendiam times desses países.
"A natureza não dá saltos", disse o treinador sobre a evolução do time. Felipão dirigiu a seleção em sete partidas, com resultados crescentes.
A única derrota foi na estreia, a única vitória relevante se deu na última partida.
Em 2013, o Brasil perdeu para a Inglaterra, empatou com Rússia, Itália, Chile e Inglaterra, derrotou a Bolívia e finalmente bateu a França, no domingo, em Porto Alegre.
Os primeiros jogos, explicou o treinador à Folha, serviram para descartar ideias. O time do Mundial, diz, estará praticamente pronto ao fim da Copa das Confederações.
A seleção faz hoje seu último treino em Goiânia e depois segue, em voo fretado, para Brasília. O time ontem começou a treinar com a Cafusa, bola que será usada na Copa das Confederações.
Colaborou LUCAS REIS, de São Paulo
FONTE: UOL - FOLHA DE SÃO PAULO
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