Por: MAURÍCIO GONÇALVES - REPÓRTER
O chorume infecta a Várzea da Marituba de dentro para fora. Do lençol freático para os mananciais, rumo ao Rio São Francisco. Por sua vez, o lixão agride o meio ambiente e corrói a natureza humana, de fora para dentro. Josias dos Santos vive em meio a urubus, ratos e jumentos que sobrevivem do lixo de Piaçabuçu, como ele e toda a sua família. Apesar da vida degradante, não se vê fazendo outra coisa. “Se tirarem o lixão daqui eu vou viver de quê? Só se for roubar e matar os cabra rico (sic), mas não compensa”, matuta Josias.
Além de ambiental, a degradação é social e econômica. De nada adianta apenas criar consórcios e construir aterros, se não é feito um trabalho de conscientização da comunidade, coleta seletiva, criação de cooperativas e condições de trabalho dignas para os catadores e recicladores.
Do jeito que a coisa está hoje, o presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto, alerta que todos os municípios de Alagoas são infratores. “A Lei de Crimes Ambientais é clara.
Além de ambiental, a degradação é social e econômica. De nada adianta apenas criar consórcios e construir aterros, se não é feito um trabalho de conscientização da comunidade, coleta seletiva, criação de cooperativas e condições de trabalho dignas para os catadores e recicladores.
Do jeito que a coisa está hoje, o presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto, alerta que todos os municípios de Alagoas são infratores. “A Lei de Crimes Ambientais é clara.
Todos os municípios têm a obrigação de dar destinação correta aos resíduos, e todos os municípios do interior de Alagoas infringem a lei”. O órgão fiscalizador tem o poder de embargar as áreas de lixões, “mas não podemos fazer isso, seria o caos”.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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