sexta-feira, 26 de abril de 2013

MENSAGEM DE REFLEXÃO: Círculo do Amor

Círculo do Amor
 

Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que ela precisava de ajuda.

Assim parou seu carro e se aproximou.

O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada.

Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora.

Ele iria aprontar alguma? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.

Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse: - "Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho?

A propósito, meu nome é Bryan".

Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro.

Logo ele já estava trocando o pneu.

Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.

Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St.Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.

Bryan apenas sorriu enquanto se levantava.

Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela.

Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado. Bryan não pensava em dinheiro.

Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante. 

Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo.

Ele respondeu: 

- "Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar".

E acrescentou: "... e pense em mim". Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. 

Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa, desaparecendo no crepúsculo.

Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante.

Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo.

A cena inteira era estranha para ela. 

A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pôde apagar. 





(AUTOR DESCONHECIDO)


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