ADEUS. Técnico da Rádio Gazeta sofria de diabetes e morreu no domingo
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Por: IGOR GOUVEIA * - ESTAGIÁRIO
Foi ao som de aplausos e inúmeras homenagens que fãs, amigos e familiares se despediram do técnico da Rádio Gazeta, Genaldo Ramalho Xavier, que faleceu no final da tarde do último domingo, 10. Sob forte comoção, ele foi enterrado ontem, às 16 horas, no cemitério Parque das Flores, no Tabuleiro do Martins.
Genaldo tinha 61 anos e morreu na Santa Casa de Maceió, após sofrer uma parada cardíaca. Conforme informações repassadas por familiares, o profissional sofria de diabetes e o seu quadro de saúde se complicou em decorrência de três amputações.
Para o diretor-executivo da Organização Arnon de Mello (OAM), Luis Amorim, Genaldo Xavier entrou para a história da OAM como exemplo de dedicação e perseverança. “São profissionais como ele que fazem da Organização uma referência no Estado. Ficamos tristes, mas sabemos que ele deixou um legado de reavivamento da comunicação local. Graças a pessoas como Genaldo, o rádio se firmou por aqui e está diariamente nas casas dos alagoanos”, conta.
Bastante abalado com a morte do amigo e colega de trabalho, o diretor da Rádio Gazeta, Gilberto Lima, destacou o trabalho do profissional durante os 39 anos de serviços prestados à Organização Arnon de Mello.
“Tem pessoas que entram em nossas vidas e marcam. Genaldo foi uma dessas. Além de grande profissional, ele prezava pela perfeição e era exigente com todos os colegas. Foram anos de competência, dedicação e muitas histórias. Com ele era tudo era intenso e, por isso, ofertamos um serviço de tamanha qualidade para as pessoas”, revela.
Ainda de acordo com Gilberto Lima, o colega de profissão era, na verdade, um grande amigo e um irmão. “Perdi um irmão, mas sei que o seu legado ainda se perpetuará por muito tempo. Ele me confidenciava questões pessoais e conversávamos muito. Não só a Organização perde com a partida de Genaldo, mas toda a comunicação do Estado de Alagoas. Ele era uma referência na produção de áudio”.
Outro profissional que lamentou o falecimento do ex-funcionário da Gazeta foi o radialista França Moura. Para ele, o operador era um exemplo de educação e profissionalismo. “Nunca vou esquecer do profissional de primeira linha que este homem foi. Genaldo fez de seu ofício uma arte e nos mostrou que a persistência é o caminho correto para alcançar os objetivos. Seu perfeccionismo, apesar de grande, fez com que muitos outros operadores aprendessem a técnica da rádio. Ele foi um grande homem”, conta.
Nascido em União dos Palmares, Zona da Mata de Alagoas, Genaldo, como gostava de ser chamado, veio para a capital e se dedicou inteiramente à sua profissão. Ele sofria de diabetes e precisou amputar um pé e dois dedos.
Além disso, o operador era ex-fumante e já havia passado por cirurgia no coração. Além dos amigos da Rádio Gazeta, o técnico deixa dois filhos e três netos.IG ‡
* Sob supervisão da editoria de Cidades.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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