terça-feira, 2 de dezembro de 2014

AL tem 2ª pior expectativa de vida

TÁBUA DA MORTALIDADE. Segundo dados divulgados pelo IBGE, alagoano vive em média 70,4 anos

Por: THIAGO GOMES - REPÓRTER
 
 
 
Alagoas avançou, mas ainda tem a segunda pior esperança de vida do País. É o que revela a Tábua Completa da Mortalidade 2013, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados, o alagoano nascia, ano passado, com a esperança de vida de 70 anos e 4 meses para ambos os sexos. Os dados mostram que as mulheres vivem cerca de 10 anos a mais que os homens no estado. Para autoridades ligadas à saúde, esse cenário mostra que há muito a ser feito para dar melhor atenção e qualidade de vida ao idoso em Alagoas.

A tabela aponta que a esperança de vida ao nascer era de 65 anos e 8 meses para os homens e de 75 anos e 3 meses para as mulheres. O IBGE faz um comparativo com a década de 1980, quando as primeiras estatísticas começaram a ser divulgadas. Neste período, registrou-se um incremento de 14 anos e 7 meses para ambos os sexos. Se fizer a análise por gênero, houve acréscimo de 13 anos para o sexo masculino e de 16 anos e 4 meses para o feminino.

Há 24 anos, a esperança de vida do alagoano era de 55 anos e 7 meses. A diferença para homens e mulheres ainda não era tão acentuada. Eles tinham expectativa de vida de 52 anos e 7 meses e elas, 58 anos e 8 meses.

A Tábua Completa da Mortalidade informa que Alagoas só fica na frente do Maranhão, o estado que menos tem esperança de vida no Brasil, segundo o levantamento do IBGE.

Em agosto do ano passado, o instituto divulgou a mesma pesquisa fazendo comparativo da década de 1980 até o ano de 2010. Alagoas tinha esperança de vida ao nascer de 69 anos e 2 meses (ou seja, 13 anos e 5 meses a mais do que 1980).

O índice de mortalidade infantil estava em 30,2 em 2010. Isso significava dizer que a cada mil nascidos vivos, cerca de 30 morriam antes de completar um ano de vida. O estado estava no topo deste ranking. O Maranhão é o pior agora.





FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

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