LENDÁRIO. Natural da Bahia, José Alves de Matos, 97 anos, vivia em Maceió desde a década de 1940
Por: MAIKEL MARQUES - REPÓRTER
O baiano José Alves de Matos (97), tido como o
último cangaceiro vivo do bando de Virgulino Ferreira da Silva
(Lampião), foi sepultado ontem à noite, em Maceió, 76 anos depois de ter
se livrado da execução protagonizada pela polícia alagoana porque tinha
recebido do chefe a ordem de só regressar à Grota de Angicos, em
Sergipe, com mantimentos necessários ao sustento dos demais integrantes
daquele grupo justiceiro.
"Na noite anterior, papai e mais alguns companheiros saíram da grota para cumprir a ordem de Lampião de conseguir mantimentos para a alimentação dos demais cangaceiros. Se não tivesse saído da grota naquele dia...", comentou Dalma Matos, ontem, enquanto observava o corpo de seu genitor. "Papai entrou para o grupo depois de ser aprovado em alguns testes realizados pelo próprio Lampião. Era muito jovem", complementou.
Antes de se destacar como partícipe do bando montado por Virgulino Ferreira da Silva, José Alves de Matos tinha, de acordo com sua filha, feito estágio no bando de Corisco, alcunha de Cristino Gomes da Silva Cleto. Somente depois de participar do bando de Corisco, acrescenta Dalma Matos, chegou ao grupo de Lampião, de quem recebeu, na noite de Natal, o apelido pelo qual será eternamente conhecido: vinte e cinco.
"Na noite anterior, papai e mais alguns companheiros saíram da grota para cumprir a ordem de Lampião de conseguir mantimentos para a alimentação dos demais cangaceiros. Se não tivesse saído da grota naquele dia...", comentou Dalma Matos, ontem, enquanto observava o corpo de seu genitor. "Papai entrou para o grupo depois de ser aprovado em alguns testes realizados pelo próprio Lampião. Era muito jovem", complementou.
Antes de se destacar como partícipe do bando montado por Virgulino Ferreira da Silva, José Alves de Matos tinha, de acordo com sua filha, feito estágio no bando de Corisco, alcunha de Cristino Gomes da Silva Cleto. Somente depois de participar do bando de Corisco, acrescenta Dalma Matos, chegou ao grupo de Lampião, de quem recebeu, na noite de Natal, o apelido pelo qual será eternamente conhecido: vinte e cinco.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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