Alfredo Alcón recebe o prêmio Estrella del Mar, em Mar del Plata, na Argentina, em 8 de fevereiro de 2011 (Foto: AFP Photo/Archivo Telam/Daniel Munoz)
O ator argentino Alfredo Alcón, com premiada trajetória no teatro e
cinema, morreu nesta sexta-feira (11) em Buenos Aires, aos 84 anos, de
acordo com parentes do artista.
Alcón morreu nesta madrugada em sua casa, na capital argentina, vítima
de uma insuficiência respiratória, segundo informaram os meios de
comunicação locais.
Internado em um sanatório de Buenos Aires havia quatro meses, Alcón
protagonizou cerca de 40 filmes, também atuou na televisão e tem uma
extensa e premiada trajetória nos palcos e como diretor teatral.
"Morreu Alfredo Alcón. A cidade que o venerou, hoje chora", disse o ministro da Cultura da capital argentina, Hernán Lombardi.
Considerado o melhor ator de sua geração, particularmente por suas
interpretações de clássicos teatrais de William Shakespeare, Arthur
Miller, Tennessee Williams e Henrik Ibsen, Alcón nasceu no dia 3 de
março de 1930.
Além de sua extensa carreira teatral em Buenos Aires, também atuou fora
da Argentina, no Teatro Nacional Espanhol e no Teatro Nacional María
Guerrero, de Madri.
Seu último trabalho nos palcos foi "Final de partida", de Samuel
Beckett, peça que protagonizou em 2013 no teatro San Martín, na capital
argentina.
Sua carreira não foi menos frutífera no cinema, onde atuou em filmes
como "Nazareno Cruz y el lobo" (1975), de Leonardo Favio, "Los
inocentes" (1964), de Juan Antonio Bardem, e "En la ciudad sin límites"
(2002), de Antonio Hernández.
Entre muitos reconhecimentos, Alcón obteve o prêmio de melhor ator no
Festival Internacional de Cinema de Cartagena, além dos principais
prêmios das artes cênicas e cinematográficas da Argentina.
"Toda sua trajetória é respeitável. Era desses atores que faziam
realmente o que acreditavam que tinham que fazer, com todo o respeito",
disse a atriz Cipe Lincovsky ao saber da morte de Alcón.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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