terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Vilela quer fazer em um ano o que não fez em sete

BALANÇO. Sindicatos veem com desconfiança declarações do governador durante coletiva
 
Vilela quer fazer em um ano o que não fez em sete
Por: DA REDAÇÃO
 
Como sempre faz no início de cada ano de seu mandato, o governador Teotonio Vilela Filho  (PSDB) ofereceu ontem um café da manhã para a imprensa. Fez um balanço das ações que realizou em 2013, mas também reconheceu os índices negativos nos diversos segmentos sociais, especialmente nas áreas de educação, saúde e segurança pública.

O reconhecimento do governador surpreendeu a todos por ir de encontro ao discurso que ele próprio pregou nos últimos sete anos, quando passou boa parte do mandato entoando que Alagoas, a cada dia, superava os péssimos indicadores sociais.

“Não disputarei as eleições de 2014 para fazer as entregas das obras que ainda faltam, ampliar os esforços na área da segurança pública para reduzir ainda mais os índices de homicídios. Eu fico no governo porque ainda não estou satisfeito com os resultados da Educação. Devemos evoluir mais na Saúde também”, explicou Teotonio Vilela Filho aos jornalistas.

Na educação, o governador reconheceu que é preciso melhorar os indicadores, mas fez questão de pontuar que reformou as escolas “que estavam desabando”.

Durante a coletiva à imprensa, Vilela sinalizou que pretende fazer em um ano o que não conseguiu executar nos últimos sete. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Maria Consuelo Correia, disse que “paga para ver” os avanços do governo na educação em apenas 12 meses. Apesar de alimentar a esperança de que a situação da educação melhore, ela acha complicado que a mudança aconteça agora, após sete anos de governo, porque, durante os últimos anos, a administração atual demonstrou “insensibilidade, inoperância e letargia” em relação à área.

Consuelo Correia reclama que há anos tenta resolver a questão dos aposentados para fechar o Plano de Cargos e Carreira (PCC) dos servidores da Educação, estabelecendo paridade e integralidade entre ativos e inativos.
 
 
 
 
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

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