Dantas garante mais transparência na ALE

NOVA GESTÃO. Entidades esperam mudanças reais na Casa

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Luiz Dantas assume o cargo de presidente na ALE com a espinhosa missão de dar mais credibilidade à Casa

Por: WAGNER MELO - REPÓRTER

Desvios de recursos, servidores fantasmas, supersalários para quem não trabalha e atraso nos vencimentos de quem realmente bate o ponto. Não é preciso muito esforço para deduzir que o assunto é a Assembleia Legislativa Estadual (ALE). Exposto por causa de inúmeras denúncias e investigações, o Legislativo tornou-se sinônimo de escândalos e de desmandos.

Cabe ao deputado estadual Luiz Dantas (PMDB), escolhido para presidir a Mesa Diretora da ALE, a difícil missão de resgatar a credibilidade do poder. “Transparência, valorização dos servidores da ALE, informatização dos meios de comunicação são pontos de partida imediatos, para o momento”, informou o parlamentar, por meio de sua assessoria.

Há poucos dias no comando da Casa, ele tem participado de várias reuniões, com servidores, diretores e colegas de legislatura. Mas, por enquanto, evita falar sobre que medidas devem ser tomadas no sentido de apagar o passado.

“Seria prematuro dar mais informações, o que denotaria irresponsabilidade, pois são pouquíssimos dias no comando da Casa. Ele quer ter mais conhecimento para aprofundar este assunto, apresentar propostas reais”, reforça a assessoria.

A principal cobrança dos alagoanos à nova Mesa Diretora da ALE é pela adoção de medidas no sentido de dar transparência à aplicação dos recursos financeiros da Casa. O povo está cansado dos sucessivos escândalos. Movimentos da sociedade organizada e entidades de classe querem, ainda, um Legislativo mais aberto e voltado para os interesses da população.

Não faltará apoio ao deputado Luiz Dantas se ele quiser promover as transformações para resgatar a Assembleia Legislativa do mar de lama em que está afundada. O Ministério Público Estadual (MP), por exemplo, tem sido vigilante com relação à atuação da Casa. Um dos atos mais recentes é uma ação civil pública com pedido de tutela antecipada contra aquele poder.

FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS