domingo, 9 de novembro de 2014

Renan Filho prepara reforma administrativa

CENÁRIO DE ESCASSEZ DE RECURSOS DEVE LEVAR À EXTINÇÃO DE SECRETARIAS

Por: MILENA ANDRADE - REPÓRTER
 
 
 
A confirmação de que vai administrar a escassez e fazer gestão com foco na superação de desafios. Foi essa a constatação do governador eleito Renan Filho (PMDB) após a primeira semana de transição de governo. Nos últimos dias, sua equipe recebeu uma espécie de raios X sobre a situação do Estado em termos de folha de pagamento, convênios e contratos, educação e dados sobre as áreas social e econômica.

Renan Filho afirma que nenhuma informação passada pela gestão atual tenha lhe surpreendido ou aos membros de sua equipe. Ele diz que o sentimento de preocupação se fortaleceu e já sinaliza para uma reforma administrativa que pode contemplar a extinção de secretarias.

Ele afirma que achou correta a decisão do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) em extinguir as secretarias de Articulação Política e Articulação Social e que já está trabalhando com um cenário de redução de pastas. “Não tivemos ainda nenhuma surpresa, pois sabíamos das dificuldades na Educação, Saúde e Segurança Pública. Administrar Alagoas é administrar a escassez, já dizia isso na campanha. Temos um longo caminho para que possamos oferecer melhorias à população”, diz.

Até agora, o clima é de entrosamento e parceria entre as duas equipes de transição, segundo a avaliação do próprio Renan Filho e do coordenador do processo da gestão atual, secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Machado. Ambos os lados seguem corteses nos comentários e avaliações, além de cumprirem o acordo de não pulverizarem as informações e centrar todo o discurso num porta-voz de cada grupo.

“A relação não é só boa, é excelente. Não há a menor hostilidade. A primeira semana foi bastante proveitosa. Oferecemos à equipe do novo governo um local adequado de trabalho, carros, computadores, toda a estrutura necessária. Entregamos todos os documentos relativos às secretarias, os contratos e convênios em vigor, a lista de todos os servidores efetivos e comissionados, o inventário patrimonial, ou seja, um raio-x do governo”, observa Machado.
 
 
 
 
 
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

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