Grande parte das alergias respiratórias e alimentares pode ser curada.
Bem Estar mostrou fim do tratamento do Matheus, que é alérgico a leite.
Ninguém nasce alérgico - para desenvolver qualquer alergia, é preciso
que a pessoa primeiro entre em contato com a proteína causadora do
problema. Por isso, as alergias a determinados alimentos e produtos
podem surgir em qualquer etapa da vida, principalmente se a exposição ao
agente alérgeno for apenas de vez em quando.
No entanto, boa parte delas, respiratórias ou alimentares, pode ser
tratada e até mesmo curada, como foi o caso do Matheus, de 9 anos, que
conseguiu tratar sua alergia ao leite com a ajuda do Bem Estar.
No programa desta quinta-feira (31), a pediatra Ana Escobar
e a alergista Ariana Yang explicaram como se desenvolvem as alergias e
quais os tratamentos. Um jardineiro que lida com plantas todos os dias,
por exemplo, pode desencadear uma alergia ao pólen daquela planta que
floresce apenas em períodos específicos do ano, mas não uma alergia ao
pólen daquelas que ele lida o ano inteiro, já que a exposição é
frequente.
Esse é o mesmo princípio do tratamento do Matheus, que precisa se expor
ao leite todos os dias para evitar que sua alergia volte, como tem
mostrado o quadro ‘Diário do leite’.
O garoto esteve no programa desta quinta-feira (31) junto com a sua
família para mostrar o resultado do tratamento que durou 77 dias.
No início, o Matheus tomava leite diluído em água e, a cada consulta
com a alergista, a concentração foi aumentando cada vez mais até que,
depois de várias tentativas, ele tomou a bebida pura pela primeira vez.
Apesar de não ter tido nenhuma reação alérgica, ele não gostou muito do
gosto do leite puro, mas por causa do tratamento, pôde começar a comer
alimentos com leite, como sorvete, bolo, brigadeiro e vários outros
doces.
No caso das alergias alimentares, como a do Matheus, os sintomas e
reações podem ser um pouco mais graves do que os sinais das alergias
respiratórias, já que podem levar a um choque anafilático, por exemplo.
As pessoas que têm alergias, como rinite, por exemplo, podem ter
sintomas quando entram em contato com o pó ou o pólen, muito comum
nessa época do ano, quando as plantas começam a florescer e os pólens
ficam suspensos no ar por causa do vento. Nesse período, espirros,
congestão nasal, coceira no nariz, olhos e garganta surgem com maior
intensidade. No Ceará, por exemplo, o pólen do caju é o mais conhecido,
causador da alergia da estudante Renata Costa Leal, mostrada na
reportagem do Alessandro Torres, em Fortaleza.
De acordo com a alergologista e imunologista Fabiane Pomiecinski, a
maioria dos pacientes que têm alergia ao pólen, são alérgicos também a
ácaros, fungos e a pelo de gatos e cachorros, por exemplo. Por isso,
nessa época do ano, é importante proteger o rosto, evitar a circulação
do ar e lavar o nariz com soro fisiológico, para evitar crises e reações
alérgicas.
Por causa da época do ano, a demanda de pacientes alérgicos em
Fortaleza cresceu muito e há especialistas pesquisando qual é o agente
alérgeno do caju para fazer o tratamento de dessensibilização, o mesmo
feito pelo Matheus para tratar sua alergia ao leite. Porém, no caso do
pólen, o tratamento é feito com injeções ou via comprimido sublingual.
Já o paciente que não quer ou não pode tratar a alergia ao pólen pode
ainda fazer o tratamento para amenizar os sintomas, com antialérgicos e
cuidados para minimizar o contato, como manter a casa limpa e sem poeira
e lavar os olhos e o nariz ao longo do dia.
Exclusivo na web
No vídeo ao lado, a pediatra Ana Escobar e a alergista Ariana Yang tiram dúvidas sobre alergia. Confira!
No vídeo ao lado, a pediatra Ana Escobar e a alergista Ariana Yang tiram dúvidas sobre alergia. Confira!
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário