MAIS DOIS. Moradores se animam com proposta no interior, mas em Maceió ideia é vista com desconfiança
População de Luziápolis vê no projeto de emancipação a chance de o local ganhar mais serviços públicos
Foto: MARCELO ALBUQUERQUE
Por: DAVI SOARES - REPÓRTER
Falta quase tudo em Luziápolis, distrito de Campo
Alegre, e ainda mais nas vielas e encostas do Benedito Bentes, bairro de
Maceió. Sobra é gente desassistida pelo poder público. Por conta disso,
o deputado estadual Dudu Hollanda (PSD) voltou a dar visibilidade a
projetos que tramitam há alguns anos na Assembleia Legislativa do Estado
(ALE) com o objetivo de promover a emancipação política de Luziápolis e
do Benedito Bentes. Mas a concretização depende de novas regras que
devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional.
Na capital, a ideia tem alta reprovação por parte dos 220 mil habitantes do Benedito Bentes ouvidos pela Gazeta. Mas nas ruas de Luziápolis, distante cerca de 30 km da sede de Campo Alegre, o desejo de emancipação é aparentemente unânime, entre os quase 22 mil moradores.
“Aqui não tem saneamento. Não confio na água que chega nas torneiras. Há muito tempo que isso aqui não pode mais ser município de Campo Alegre. Porque aqui é um lugar muito bem adiantado de casas, mas benfeitorias não tem”, reclamou José Ferreira da Silva, 79, que ainda busca água para beber em um chafariz localizado à margem da BR-101, 35 anos depois de ter chegado a Luziápolis para vender cereais.
O professor José Rodrigues, o “Liquinho”, lembra que os moradores de Luziápolis preferem encurtar a meia hora de viagem até Campo Alegre e seguem para São Miguel dos Campos ou Teotônio Vilela, em busca de serviços públicos.
Na capital, a ideia tem alta reprovação por parte dos 220 mil habitantes do Benedito Bentes ouvidos pela Gazeta. Mas nas ruas de Luziápolis, distante cerca de 30 km da sede de Campo Alegre, o desejo de emancipação é aparentemente unânime, entre os quase 22 mil moradores.
“Aqui não tem saneamento. Não confio na água que chega nas torneiras. Há muito tempo que isso aqui não pode mais ser município de Campo Alegre. Porque aqui é um lugar muito bem adiantado de casas, mas benfeitorias não tem”, reclamou José Ferreira da Silva, 79, que ainda busca água para beber em um chafariz localizado à margem da BR-101, 35 anos depois de ter chegado a Luziápolis para vender cereais.
O professor José Rodrigues, o “Liquinho”, lembra que os moradores de Luziápolis preferem encurtar a meia hora de viagem até Campo Alegre e seguem para São Miguel dos Campos ou Teotônio Vilela, em busca de serviços públicos.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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