Especialista diz que aplicações devem ser feitas com cautela
Por: IGOR GOUVEIA * - ESTAGIÁRIO
Cada vez mais, os tratamentos para entardecer a chegada da velhice têm crescido em todo o País. Usada para diminuir a ação dos anos, a toxina botulínica, mais conhecida como Botox, é uma substância injetável em regiões da face que proporciona um efeito de rejuvenescimento no paciente submetido ao procedimento. De acordo com a pesquisa mais recente divulgada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a aplicação do Botox representa 91% dos procedimentos não cirúrgicos realizados no País. Em Alagoas, conforme os dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica no Estado (SBCP/AL), a estimativa é que a procura pela toxina tenha crescido, aproximadamente, 30%, nos últimos anos.
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 1992, o Botox se tornou a primeira toxina botulínica reconhecida para uso comercial no País e, desde então, tem recebido um número progressivo de indicações estéticas e terapêuticas.
Procurado para suavizar a ação das linhas hiperfuncionais na pele, o Botox se tornou famoso pelo seu poder de paralisação temporária dos músculos tanto da face, como do colo e do pescoço, o que evita a contração muscular, causadora dos pés de galinha, rugas da testa e linhas de expressão entre as sobrancelhas. No entanto, para que o procedimento dê certo e não cause problemas na saúde dos pacientes, é preciso que alguns cuidados sejam observados.
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