FALÊNCIA. Fechamento de usinas e queda na produção mudam padrão de vida de muitos empresários
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A crise financeira provocou o fechamento de 83 usinas de cana de açúcar em todo o País. Deste total, 63 indústrias foram fechadas no Centro-Sul e 19 no Norte e Nordeste – cinco delas em Alagoas. O fechamento das usinas representa uma perda da capacidade de processamento de 75,4 milhões de toneladas de cana. Somente no Norte e Nordeste, são 13,71 milhões toneladas a menos.
Até a década de 1990, Alagoas ostentava o título de terceiro produtor nacional de cana e seus derivados e o primeiro do Nordeste. As sucessivas crises, a falta de investimentos, de política de modernização tanto das lavouras como dos produtores e as condições climáticas desfavoráveis contribuíram para a decadência do setor. O Estado ocupa agora a sétima posição no ranking de grandes produtores nacionais.
Em nosso Estado, o número de plantadores também reduziu. Atualmente, está em 7.588 fornecedores, dos quais 5 mil são considerado micro e pequenos produtores. Fornecem, em média, 500 toneladas por safra. O rendimento deles chega a R$ 35 mil/safra. Do faturamento, pelo menos 50% ficam para investimento no tratamento da terra e pagamento de mão de obra.
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