CAMPANHA LEVA USUÁRIOS A BLOQUEAR SEUS AMIGOS OU ATÉ DESFAZER AS AMIZADES
Por: MILENA ANDRADE - REPÓRTER
Quem é usuário de Twitter, Facebook e
Whatsapp já percebeu que algo mudou nas últimas semanas. O vermelho e
azul do PT e PSDB invadiram os selfies, os rostos dos candidatos
tornaram-se a foto
de milhares de perfis, o compartilhamento das cansativas mensagens
religiosas ou de autoajuda cedeu espaço a um conteúdo político
geralmente panfletário e, por vezes, raivoso e preconceituoso. A
polarização Dilma/Aécio neste segundo turno esquentou o clima e gerou
uma atmosfera de discórdia eleitoral, deixando as redes sociais mais
‘antissociais’ do que nunca.
A sete dias do segundo turno das eleições, não são raros os relatos de amigos que desfizeram a amizade dentro e fora das redes, de acalorados bate-bocas nos comentários das postagens e até de ameaças geradas pela intolerância a pontos de vista diferentes. Se as ruas andam carentes de manifestações, comícios, carreatas, panfletagens e militância, o espaço das redes sociais tornou-se uma verdadeira arena de ativismo, debates e campanha.
Mas, afinal, qual a relevância disso, qual a motivação e que efeitos práticos esperam o eleitor que transformou seu perfil num panfleto partidário?
A socióloga e professora universitária Evelina Antunes, militante petista desde a juventude, trocou sua foto de perfil no Facebook pela logo de Dilma Rousseff (PT) ainda no início da disputa eleitoral e diariamente faz várias postagens em defesa de sua candidata. Para ela, que segue militando na ‘vida real’, as redes sociais hoje têm, sim, um imenso poder de influência sobre as pessoas e esse fenômeno visto nas últimas semanas é uma herança das jornadas de junho de 2013, mas nem toda manifestação pode ser classificada de militância. Ainda assim, ela acredita que neste segundo turno, as redes estão disputando com os grandes veículos de comunicação do país.
“Entendo que a militância via Facebook é mais uma forma de participação. Somos fartos de exemplos onde ela esteve presente em muitos momentos importantes da história política da nossa República. A palavra militância, sempre ligada aos partidos, traz juntos as ideias de reflexão, debate, planos para a ação, compromisso, organização. Tem também uma conotação de ‘quem está à frente’ de alguma ação organizada. Não creio que hoje seja um termo exato para as manifestações virtuais nas redes. Prefiro pensar em participação como forma de expressão de diversos interesses”, analisa.
A sete dias do segundo turno das eleições, não são raros os relatos de amigos que desfizeram a amizade dentro e fora das redes, de acalorados bate-bocas nos comentários das postagens e até de ameaças geradas pela intolerância a pontos de vista diferentes. Se as ruas andam carentes de manifestações, comícios, carreatas, panfletagens e militância, o espaço das redes sociais tornou-se uma verdadeira arena de ativismo, debates e campanha.
Mas, afinal, qual a relevância disso, qual a motivação e que efeitos práticos esperam o eleitor que transformou seu perfil num panfleto partidário?
A socióloga e professora universitária Evelina Antunes, militante petista desde a juventude, trocou sua foto de perfil no Facebook pela logo de Dilma Rousseff (PT) ainda no início da disputa eleitoral e diariamente faz várias postagens em defesa de sua candidata. Para ela, que segue militando na ‘vida real’, as redes sociais hoje têm, sim, um imenso poder de influência sobre as pessoas e esse fenômeno visto nas últimas semanas é uma herança das jornadas de junho de 2013, mas nem toda manifestação pode ser classificada de militância. Ainda assim, ela acredita que neste segundo turno, as redes estão disputando com os grandes veículos de comunicação do país.
“Entendo que a militância via Facebook é mais uma forma de participação. Somos fartos de exemplos onde ela esteve presente em muitos momentos importantes da história política da nossa República. A palavra militância, sempre ligada aos partidos, traz juntos as ideias de reflexão, debate, planos para a ação, compromisso, organização. Tem também uma conotação de ‘quem está à frente’ de alguma ação organizada. Não creio que hoje seja um termo exato para as manifestações virtuais nas redes. Prefiro pensar em participação como forma de expressão de diversos interesses”, analisa.
FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS
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