Dia foi de homenagens ao músico, durante o velório no Recife.
Sepultamento aconteceu no Morada da Paz, na Região Metropolitana.
Grupo de sanfoneiros, músicos e familiares acompanharam sepultamento de Dominguinhos (Foto: Priscila Miranda / G1)
Com uma chuva de pétalas de rosas, o cantor José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, 72 anos, foi sepultado, pouco antes das 19h desta quinta-feira (25), no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.
Com a presença de um grande grupo de sanfoneiros, canções do próprio
Dominguinhos também não faltaram. A cerimônia encerra as homenagens
deste dia em que Pernambuco se despediu do sanfoneiro, que morreu na última terça-feira (23), em São Paulo, onde estava internado desde janeiro.
Velório na Alepe
O velório começou às 8h e foi até as 17h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ao longo de todo o dia, amigos, parentes e fãs anônimos foram se despedir do sanfoneiro. A estudante Melizia Soares acompanhou o início do cortejo. "Ele marcou a nossa vida, assim como Luiz Gonzaga. Meu pai e minha mãe sempre escutaram as músicas dele, vim dar adeus a esse mestre da sanfona", contou.
O velório começou às 8h e foi até as 17h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ao longo de todo o dia, amigos, parentes e fãs anônimos foram se despedir do sanfoneiro. A estudante Melizia Soares acompanhou o início do cortejo. "Ele marcou a nossa vida, assim como Luiz Gonzaga. Meu pai e minha mãe sempre escutaram as músicas dele, vim dar adeus a esse mestre da sanfona", contou.
Uma das últimas a chegar à Alepe, a cantora Elba Ramalho ficou ao lado
da filha de Dominguinhos, Liv Moraes, e no discurso fez questão de
ressaltar as qualidades do artista. "Ele nunca me magoou e eu nunca o
magooei. Isso é algo raro. Dominguinhos era como uma fonte de água
cristalina. Ele deixa um legado de simplicidade, humildade e capacidade.
Que Deus abençoe e que a Ave Maria esteja com ele".
Amigos, parentes e artistas se despediram do músico no Cemitéro Morada da Paz (Foto: Priscila Miranda / G1)
O músico Geraldo Azevedo cantou 'Assum preto' e afirmou que
Dominguinhos vai estar sempre perto dele. "Sempre fomos muito amigos.
Ele é o exemplo maior do artista real, aquele sem volúpia, sem vaidades.
Gravou com os grandes nomes da música brasileira. A alma dele, a obra e
as músicas vão ficar para sempre".
Durante a cerimônia, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos também
fez questão de prestar sua homenagem. "Dificilmente se encontra um
artista tão importante com tanta simplicidade. Os artistas têm a
capacidade de sobreviver além da vida que Deus nos dá", apontou o
governador, lembrando ainda que o músico ajudou muitas pessoas em seu
caminho.
A celebração de encomendamento do corpo foi celebrada pelo padre
Josenildo Tavares. "Dominguinhos deixou sua marca no mundo, que foi a
simplicidade e a humildade. Junto a Luiz Gonzaga, Sivuca e Marinês,
imaginem que festa deve estar lá no céu", disse o religioso durante a
celebração. O cortejo com o corpo do artista saiu da Alepe em carro
aberto, em um veículo do Corpo de Bombeiros, acompanhado de cinco
batedores da Polícia Militar.
Velório de Dominguinhos no Recife reuniu artistas, fãs e parentes (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Histórico
O corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo desde a madrugada de quarta (24) e partiu para o Recife às 23h10 do mesmo dia. O velório no Recife foi aberto ao público. O artista morreu aos 72 anos. Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o hospital Sírio Libanês, onde estava internado desde janeiro, o músico morreu às 18h da terça (23), em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Antes de ser transferido para a capital paulista, o artista esteve internado por um mês em um hospital do Recife.
O corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo desde a madrugada de quarta (24) e partiu para o Recife às 23h10 do mesmo dia. O velório no Recife foi aberto ao público. O artista morreu aos 72 anos. Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o hospital Sírio Libanês, onde estava internado desde janeiro, o músico morreu às 18h da terça (23), em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Antes de ser transferido para a capital paulista, o artista esteve internado por um mês em um hospital do Recife.
OBSERVAÇÃO: Ontem publicaram no G1 - O portal de notícias da Globo, que o sepultamento do cantor Dominguinhos ia ser realizado, amanhã sexta-feira, 26 de julho, onde acabou sendo realizado hoje, 25 de julho de 2013.
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
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