domingo, 10 de março de 2013

Brasil pode se tornar maior exportador mundial de milho em 2013



Do Globo Rural

 

O Brasil pode se tornar o maior exportador mundial de milho esse ano. Os produtores brasileiros estão colhendo uma safra recorde e aproveitam a quebra da safra americana, mas todo esse esforço esbarra na dificuldade do transporte.

O Brasil nunca produziu e exportou tanto milho. Só ano passado, foram embarcadas no país quase 20 milhões de toneladas, mais do que o dobro do exportado em 2011.

A expectativa é que, em 2013, a exportação continue com números muito bons. O Ministério da Agricultura dos Estados Unidos chegou a declarar, inclusive, que o Brasil deve tomar dos americanos o primeiro lugar no ranking dos países que mais exportam o grão, um feito inédito. O lugar era ocupado há décadas pelos Estados Unidos.

Os estoques norte-americanos ainda estão baixos por causa da forte estiagem que atingiu as principais regiões produtoras em 2012 e provocou perdas de cerca de 100 milhões de toneladas de milho. Essa queda na oferta mundial fez o preço internacional do grão disparar e abriu mercado para o milho brasileiro lá fora. Essa conquista tende a ser temporária, pois os Estados Unidos devem recuperar, já na próxima temporada, o topo nas exportações.

Para o analista de mercado Camilo Motter, os produtores brasileiros aprenderam rapidamente as regras desse jogo e souberam aproveitar o espaço deixado pelos americanos. “O Brasil pode se tornar um grande exportador de milho também. Fica a lição de que podemos ser competitivos, podemos exportar nossos excedentes de milho e não devemos regredir. Tempos atrás, nossa produção de milho era basicamente colocada no mercado interno porque não tínhamos competitividade em termos de custos, de logística, que ainda precisamos melhorar muito, mas que hoje nós já estamos conseguindo conquistar”, explica.

Na região de Cascavel, no oeste do Paraná, os produtores andam investindo pesado no milho. Segundo o sindicato rural, a área plantada na segunda safra, também chamada de safrinha, deverá ser oito vezes maior que a da safra de verão.

O agricultor Paulo Orso, por exemplo, decidiu investir no milho nas duas safras. O produtor tem 450 hectares e plantou 75 hectares com o milho de verão, que ele está terminando de colher, e outros 200 hectares com o chamado milho safrinha.  

“Sem dúvida nenhuma, nós aproveitamos essa oportunidade, tanto como a condição favorável de plantio neste ano. Com a antecipação da colheita de verão, nós tivemos a felicidade de implantar essa lavoura, em toda essa área, em tempo excelente dentro dos nossos zoneamentos e, com isso, nos favoreceu. A grande vantagem é realmente a oportunidade de mercado que fez a gente fazer a expansão”, diz Orso.

Os números estimados para a safrinha são mesmo de impressionar. Segundo previsão da Conab divulgada esta semana, o Brasil deve produzir, em 2013, 41 milhões de toneladas, quase 5% a mais do que na safra passada, que já tinha sido considerada maior safrinha de milho da história, tendo ultrapassado, inclusive, o volume produzido na safra de verão.

Vale lembrar que a segunda safra sempre oferece riscos para o produtor, ainda mais nessa região, onde as geadas são sempre uma ameaça.  Gustavo Salton, agrônomo que administra outra propriedade no município de Cascavel, diz que, além dos 80 hectares de milho de verão que estão sendo colhidos agora, a fazenda também decidiu aumentar sua área de milho de segunda safra de 50 para 135 hectares, apesar dos riscos.

“Eu tenho uma área um pouco pequena que está plantando ainda. Nós estamos já em março, mas vamos tentar correr um pouco esse risco para aproveitar esse bom momento do mercado”, afirma Salton. Se os produtores andam tão otimistas, o mesmo não se pode dizer de quem comercializa o grão.

As empresas que compram esse milho para exportar aproveitam, claro, o bom momento do mercado, mas sem grandes investimentos e com muita cautela. O temor não tem nada a ver com a produção. Uma empresa, também de Cascavel, especializada em exportação de grãos, deve mandar para o mercado externo este ano 25 mil toneladas de milho, cerca de 30% a mais do que no ano anterior.

Para Jorge Barzotto, um dos sócios-diretores da Cerealista, o que faz o exportador colocar o pé no freio são alguns dos já velhos conhecidos problemas. “A nossa logística é uma das mais caras do mundo. Transporte rodoviário, pedágio, a questão dos portos, são fatores extremamente limitantes para o Brasil se consolidar como um grande player, um grande exportador de milho no mercado mundial”, diz.

Essa preocupação se justifica. Os gastos com o frete rodoviário e com os pedágios encarecem o custo para exportação, e ainda há as taxas dos portos. “Temos mais ou menos em torno de R$ 24 por tonelada para fazer a elevação do porto, em torno de R$ 11 por tonelada por pedágio e em torno de R$ 90 por tonelada de transporte de Cascavel até Paranaguá. Diria que dá em torno de R$ 8 a R$ 9 por saco, descontados do produtor, por custo de logística no Brasil”, diz Barzotto.

As exportações de milho e soja mais que triplicaram nos últimos anos. Em 2000, o Brasil exportou 18 mihões de toneladas e, agora, em 2013, esse número deve chegar a 57 milhões.

Paulinho Dalmaz, diretor técnico do porto, explica que o volume de grãos embarcado em Paranaguá este ano deve ser 20% maior que o da safra passada, e que não há muito que fazer para evitar a lentidão no escoamento desta super safra.

“A curto prazo, é só planejamento, é dedicação, é trabalho diário para que não se perca um minuto sequer de carregamento. Logicamente, existe uma dissintonia entre o campo e os portos. Não dá para dizer que é de Paranaguá, é de Santos, é de Rio Grande. Eles ficaram muito tempo sem grandes investimentos, e os investimentos portuários são investimentos demorados”, explica Dalmaz.

Essa semana, uma fila de dois mil caminhões se formou na BR-364, em Alto Araguaia, Mato Grosso, onde funciona o terminal ferroviário. Outros 1.500 caminhões já aguardavam dentro do terminal para carregar os trens com destino ao porto de Santos, em São Paulo.

Em Santos, há mais filas. Com os terminais operando acima da capacidade, os caminhoneiros pararam, até em fila dupla, em plena estrada. O resultado foi congestionamento de 20 quilômetros nas principais rodovias que dão acesso ao porto.

Para o agrônomo e especialista em agronegócio Marcos Jank, os problemas de escoamento podem se agravar, e prevê um período de dificuldades. “O cenário vai ser absolutamente caótico esse ano porque nós vamos exportar quase 40% a mais por conta do grande crescimento da exportação de milho”, diz.

“Existe realmente um grande crescimento, principalmente na soja e no milho, que vai engargalar ainda mais a situação desses portos, particularmente nos meses de abril a junho”, completa Jank. Em Brasília, a Secretaria de Portos da Presidência da República acredita que não há risco de colapso no escoamento da safra.

“Risco de desatendimento não há. O que existe é que podemos chegar próximo ao limite de capacidade desses portos, e aí termos um nível de serviço um pouco abaixo do que esperávamos. Pode haver formação de filas e um custo um pouco maior, mas esta é uma situação totalmente inesperada. A gente não esperava essa safra para esse momento. A nossa expectativa, pelo Plano Nacional de Logística Portuária, é que chegássemos a uma safra de 15 milhões, uma exportação de 15 milhões de toneladas, em 2020 apenas”, explica Luís Cláudio Montenegro, diretor da Secretaria dos Portos.

Nos portos, as empresas que têm terminal próprio conseguem embarcar sem problemas, mas quem usa os corredores normais de exportação está enfrentando fila para carregar. Os navios esperam até 20 dias em Paranaguá e de 30 a 40 dias em Santos.



FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO



Mulheres são maioria entre empreendedores



 Mulheres são maioria entre empreendedores

Por: MAIKEL MARQUES - REPÓRTER

Dados do Portal do Empreendedor, mantido pelo governo federal, indicam que as mulheres já são maioria entre os microempreendedores individuais (MEI) alagoanos. Dos 36.189 negócios incluídos nesta categoria, 18.413 (50,88%) são comandados pelo público feminino. 17.777 empreendimentos estão sob domínio dos homens, que, uma década atrás, eram maioria.

A supremacia feminina também se estabelece na capital alagoana. Dos 18.551 negócios geridos pelos pequenos empresários, 9.453 foram gestados e estão sendo comandos por mulheres. 9.098 são liderados por homens. No comparativo entre gêneros, a diferença é de 355 micro empreendimentos.

As mulheres empreendedoras só não assumiram a dianteira, ainda, na segunda maior cidade do Estado, Arapiraca, na região Agreste. Lá, os homens detêm controle de 1.551 microempresas, contra 1.360 investimentos femininos.

“O avanço e a superação são uma questão de tempo. Historicamente dominado pelo público masculino, o mundo  dos negócios registra gigantesco crescimento da participação das mulheres. Uma década atrás, homens geriam 90% dos negócios”, observa Marcos Alencar, gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae em Alagoas.



FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Dom Odilo reza missa em Roma a dois dias de início do conclave




Brasileiro é cotado como potencial candidato para suceder Bento XVI.


Missa foi realizada em italiano neste domingo (10).

Juliana Cardilli Do G1, em Roma

 Brasileiro Dom Odilo Scherer reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
Brasileiro Dom Odilo Scherer reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
 
O brasileiro Dom Odilo Scherer, cotado como potencial candidato para suceder Bento XVI como Papa, segundo a imprensa italiana, rezou uma missa na Igreja de Santo André no Quirinal neste domingo (10) em Roma, na Itália, a dois dias do conclave, que acontece na próxima terça (12).

"Que maravilha, veio muita gente hoje", disse Dom Odilo após saudar os jornalistas, que eram maioria, no início da missa. Ele lembrou o grande interesse que a Igreja tem gerado no mundo por conta da presença dos cardeais em Roma. Apesar da missa ter sido realizada em italiano, Dom Odilo agradeceu em português o embaixador do Brasil na Santa Fé, Almir Franco de Sá, que estava presente no local.

Além de quase toda a imprensa brasileira que está em Roma, a missa de Dom Odilo foi acompanhada por dezenas de jornalistas de outros países – italianos, norte-americanos,  e espanhóis, por exemplo. Assim como o cardeal brasileiro, os outros cardeais também são titulares de uma igreja na capital italiana, e muitos celebraram missas ao longo do domingo.

Realizada no quarto domingo do período da Quaresma, que precede a Páscoa, o assunto geral dos textos lidos e também do sermão feito por Dom Odilo foi a misericórdia e a reconciliação com Deus. O cardeal brasileiro estava sereno e tranquilo, e sorriu em muitos momentos da missa – mesmo a celebração tendo sido filmada e fotografada.

 Dom Odilo logo após o fim da comunhão em missa realizada por ele em Roma neste domingo (10) (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Dom Odilo logo após o fim da comunhão em missa realizada por ele em Roma neste domingo (10) (Foto: Juliana Cardilli/G1)

"Tem muita gente que vive como se Deus não existisse ou não tivesse importância", afirmou durante o sermão que durou 22 minutos. "Convido a orar para a Igreja fazer bem sua missão nesse tempo. Seguramente um tempo difícil, mas também alegre".

No momento da comunhão, Dom Odilo e outros padres se posicionaram para entregar a hóstia consagrada aos fieis. A fila para receber a comunhão das mãos do cardeal, um dos que escolherá e poderá se tornar o novo Papa, foi muito maior que a dos outros padres, o que fez com que o momento se prolongasse um pouco.

A missa, entretanto, não atraiu apenas jornalistas. Estavam presentes também muitos religiosos – brasileiros e italianos – além de fiéis que costumam frequentar a Igreja. Alguns até fizeram uma pequena viagem. Foi o caso da freira brasileira Maria Salete de Oliveira, da congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Terezinha do Menino Jesus.

A freira mora em uma cidade a cerca de uma hora de Roma e saiu antes das 7h de casa para não perder a missa de Dom Odilo – que ela contou já conhecer pessoalmente.  “Dom Odilo já foi na congregação várias vezes, é muito próximo dela no Brasil, temos três comunidades em São Paulo. Se ele for Papa, vamos rezar por ele eternamente. Ele é jovem, missionário, fala mais de uma língua, é carismático”, afirmou Maria Salete, citando as virtudes do cardeal – que ela disse não ser tão duro quanto aparenta ser. "Ele tem uma mão de ferro e uma de veludo, tem o equilíbrio."

O cardeal falou muito sobre a possibilidade de se renovar a fé em Deus durante o sermão – uma referência ao texto lido na missa, conhecido como a parábola do filho pródigo, e também um tema recorrente durante a Páscoa. “Quem se afastou de Deus pode voltar, terá o perdão e a misericórdia dele. Deus está pronto a perdoar (...) Deus vai ao encontro de todos os pecadores, até dos que não se sentem pecadores”, afirmou. “Deus não esta sempre pensando no pecado do nosso passado”, disse em uma das últimas frases da homilia.

Durante o momento em que são feitas as orações dos fiéis, foi pedido que todos orassem “pelos cardeais que vão eleger o Papa, para que sejam iluminados pelo Espírito Santo”, e também “pelo Papa Emérito Bento XVI, que guiou o povo de Deus com caridade apostólica.”

No fim da cerimônia, o brasileiro ainda reservou um tempo para homenagear um casal de italianos que completava 70 anos de casados. Após renovar o sacramento do matrimônio, ele brincou: "Há 70 anos eu não tinha nem nascido".

 Dom Odilo cumprimenta os italianos Carmine e Maria Persighetti, de 89 anos, que completaram 70 anos de casados (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Dom Odilo ao lado dos italianos Carmine e Maria Persighetti, de 89 anos, que completaram 70 anos de casados (Foto: Juliana Cardilli/G1)

 Dom Odilo durante missa realizada neste domingo (10) em Roma (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
Dom Odilo durante missa realizada neste domingo (10) em Roma (Foto: Gabriel Bouys/AFP)

 Brasileiro Dom Odilo Scherer (cento) reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
Missa do brasileiro Dom Odilo Scherer (cento) em Roma neste domingo (10) foi realizada em italiano (Foto: Gabriel Bouys/AFP)


A trajetória de Dom Odilo Scherer:


Presbiterado
A nomeação como presbítero ocorreu no dia 7 de dezembro de 1976, feita em Toledo por Dom Armando Círio. Na função, foi reitor e professor no Seminário Diocesano de São José, em Cascavel, entre 1977 e 1978, no Seminário Mãe da Igreja, em Toledo, entre 1979 e 1982, professor de filosofia na Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busatto, em Toledo, entre 1985 e 1994, professor de teologia no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina, em 1985, Vigário Paroquial e Cura da Catedral Cristo Rei, de Toledo, entre 1985 e 1988, Reitor do Seminário Teológico de Cascavel entre 1991 e 1992, Reitor do Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja em 1993, Membro da Comissão Nacional do Clero da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entre 1985 e 1988, membro da Comissão Teológica do Regional Sul II, entre 1992 e 1993, Oficial da Congregação para os bispos na Cúria Romana entre 1994 e 2001.


Episcopado
A nomeação como Bispo-Titular de Novi e auxiliar de São Paulo veio no dia 28 de novembro de 2001. A Ordenação Episcopal de Dom Odilo Scherer foi sagrada pelo Cardeal Dom Cláudio Hummes, Arcebispo de São Paulo, no dia 2 de fevereiro de 2002, e a posse ocorreu no dia 9 de março do mesmo ano. A nomeação como o sétimo Arcebispo de São Paulo – a terceira maior Arquidiocese Católica Romana do mundo – aconteceu no dia 20 de março de 2007, feita pelo então Papa Bento XVI.

No episcopado, Scherer foi Bispo Auxiliar de São Paulo entre 2002 e 2007, secretário-geral da CNBB entre 2003 e 2007, secretário-geral adjunto da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em 2007. Atualmente, é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB e presidente da Regional Sul 1 da mesma entidade.


Cardinalato
No dia 27 de novembro de 2007, Odilo Scherer foi criado Cardeal pelo Papa Bento XVI, no Consistório de 2007, na Basílica de São Pedro. Entre os departamentos que compõem a Cúria Romana, ele é membro da Congregação para o Clero da Comissão Cardinalícia de Vigilância do Instituto para as Obras de Religiões, do XII Conselho Ordinário da Secretaria do Sínodo dos Bispos, do Pontifício Conselho para a Família, da Pontifícia Comissão para a América Latina, e do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.



FONTE: G1 – O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO














MENSAGEM DE REFLEXÃO: O Sol e a Lua


O Sol e a Lua 

Quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor. Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final ... o brilho! Ficou decidido também que o Sol iluminaria o dia e que a Lua iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados. Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A Lua foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado,ela foi se tornando solitária. O Sol por sua vez havia ganho um título de nobreza "ASTRO REI" , mas isso também não o fez feliz.Deus então chamou-os e explicou-lhes : - Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.Você Lua, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias. Quanto a você Sol, sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes. A Lua entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio ... já o Sol ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus. No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a Ele :- Senhor, ajude a Lua por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão... E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela. Lua sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem. Hoje eles vivem assim .. separados, o Sol finge que é feliz , a Lua não consegue esconder que é triste. O Sol ainda esquenta de paixão pela Lua e ela ainda vive na escuridão da saudade. Dizem que a ordem de Deus era que a Lua deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso ... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases. Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho. Lua e Sol seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim. Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da Lua e do Sol ... e foi aí então que ele criou o eclipse!Hoje o Sol e a Lua vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o Sol encobriu a Lua é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse. Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

Bem, mas na terra também existe sol e lua ... e portanto existe eclipse .. mas essa era a única parte da história que você já sabia, não era ?


(AUTOR DESCONHECIDO)