Com Messi e Neymar em campo, os torcedores presentes no Mineirão na noite desta quinta-feira (10) já esperavam um espetáculo. Os dois astros, que são colegas no Barcelona, justificaram as expectativas e foram responsáveis por jogadas que arrancaram aplausos. Mas a estrela que mais brilhou na noite foi a do brasileiro. Com um placar construído no primeiro tempo e ampliado no segundo, o Brasil venceu a Argentina por 3 a 0, com gols de Phillipe Coutinho, Neymar e Paulinho. A partida era válida pelas eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia.
O gol de Neymar foi o 50º pela seleção. Foi também a primeira vez que ele superou Messi em um confronto entre ambos e o brasileiro marcou seu primeiro gol tendo o argentino como adversário.
O público de 53.490 colaborou com a festa. Um mosaico preparado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) surgiu como novidade em jogos da seleção. O jogo também serviu para o Brasil virar a página no retorno ao Mineirão, após a goleada por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014.
Classificação
Com a derrota, a Argentina chega à quarta partida consecutiva sem vitória nas eliminatórias da América do Sul e termina a rodada na sexta posição. Apenas os quatro primeiros asseguram sua classificação para a Copa do Mundo de 2018. O quinto colocado precisará superar uma seleção da Oceania, em partida de repescagem.
Já o Brasil segue na liderança, agora com 24 pontos. O técnico Tite mantém seu aproveitamento de 100%. Desde que ele assumiu a seleção, são cinco jogos e cinco vitórias.
O Brasil jogou com Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda (Thiago Silva) e Marcelo; Fernandinho, Paulinho, Renato Augusto e Phillipe Coutinho (Douglas Costa); Neymar e Gabriel Jesus (Roberto Firmino). Técnico Tite
Já a Argentina do técnico Eduardo Bauza teve Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Nicolás Otamendi, Ramiro Funes Mori e Emanuel Mas; Javier Mascherano, Enzo Perez (Kün Aguero), Lucas Biglia e Angel Di María (Ángel Correa); Messi e Gonzalo Higuaín. Ricardo Bauza.
FONTE: 7 SETE SEGUNDOS
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