Muito bonito o fim do "Jornal Nacional" desta segunda-feira (10/02). A edição terminou com uma homenagem a Santiago Andrade, cinegrafista da Band morto após ser atingido por um rojão durante manifestação pelo aumento das tarifas de ônibus, no último dia 06, no Rio de Janeiro.
Em
sinal de luto e respeito ao colega, enquanto os créditos finais do
telejornal eram exibidos, o som foi cortado. Em seguida, cinegrafistas
da Globo e jornalistas da redação aplaudiram Santiago, cuja imagem
aparecia num telão, abraçado a seu instrumento de trabalho, uma câmera.
Emocionante!
Pois é, o soldado morreu no campo de batalha... injustamente. Quem sabe
esse desfecho horrível sirva para mudar algo, embora novos protestos
tenham sido realizados e a violência se repetido no Rio, na noite desta segunda.
Ainda no "JN" desta segunda, William Bonner leu um editorial da Globo sobre o ocorrido. Lembrou que Santiago não estava no local do ocorrido como manifestante
ou para promover tumulto. Simplesmente, trabalhando. E que sem o olhar
do jornalista o cidadão é privado do acesso à informação isenta, para
que forme opinião e a democracia prevaleça.
"Não
é só a imprensa que está de luto com a morte do nosso colega da TV
Bandeirantes, Santiago Andrade. É a sociedade. Jornalistas não são
pessoas especiais, não são melhores nem piores que os outros
profissionais", dizia o texto.
Em tempo: No "Jornal da Band", apresentador por Ricardo Boechat e Ticiana Villas Boas, foi apresentado um perfil de Santiago, com depoimentos emocionados de amigos da emissora. "Repórter
cinematográfico premiado, apaixonado por música e pelo Flamengo.
Santiago Andrade era casado, tinha uma filha e três enteados. Além de
profissional brilhante, Santi, como era chamado carinhosamente, sempre
foi muito dedicado à família e generoso com os colegas de trabalho", leu Boechat.
FONTE: YAHOO BRASIL NOTÍCIAS
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