terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Morre Luise Rainer, primeira atriz a ganhar dois Oscar consecutivos

Atriz faleceu aos 104 anos em sua casa, em Londres.

Luise conquistou a estatueta mais cobiçada do cinema em 1936 e 1937.

Da EFE
A atriz Luise Rainer em foto de março de 2003; atriz morreu aos 104 anos (Foto: Reuters)
A atriz Luise Rainer em foto de março de 2003
(Foto: Reuters/ Mike Blakes/ Files)
A atriz Luise Rainer, primeira a vencer dois Oscar consecutivos, faleceu aos 104 anos, segundo veículos de imprensa da Alemanha e do Reino Unido.
Segundo a BBC, Francesca Knittel-Bowyer, a única filha da atriz, informou que Luise foi vítima de uma pneumonia e faleceu em casa, em Londres.
Alemã de origem, Luise Rainer tinha nacionalidade americana e morava e Londres. Nascida em Düsseldorf, Rainer se tornou uma lenda nos anos 1930 ao ser a primeira a conquistar duas vezes seguidas a estatueta mais cobiçada do cinema, em 1936 e 1937, com 'Ziegfeld - O criador de estrelas' e 'Terra dos Deuses'. Ao todo, apenas cinco atores ou atrizes conseguiram o feito na história.
Rainer foi uma estrela durante os anos 30, mas sua última grande participação em um filme ocorreu em 1943. Depois, se afastou das telonas e, por muito tempo, só fez aparições pontuais em séries de televisão. Segundo ela, ganhar o Oscar foi o pior que poderia ter acontecido.
Muitos anos depois, a atriz voltou temporariamente ao cinema para participar de uma adaptação do livro 'O jogador', de Fiodor Dostoievski, que estreou em 1997.
Rainer começou a carreira como atriz de teatro em Düsseldorf e depois se transferiu para Viena, na Áustria, em 1931, onde foi dirigida pelo lendário Max Reinhardt. Na década de 30, fez seus primeiros papéis cinematográficos em filmes alemães para depois ser contratada por Hollywood.



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Governo publica decreto que reajusta salário mínimo para 2015

Salário mínimo passará de R$ 724 para R$ 788 em 1º de janeiro.
Decreto foi publicado no 'Diário Oficial da União' desta terça-feira (30).

Do G1, em São Paulo

 
 
Foi publicado nesta terça-feira (30) no "Diário Oficial da União" decreto presidencial que reajusta o salário mínimo para R$ 788 a partir do dia 1º de janeiro de 2015. O novo valor representa reajuste de 8,8% sobre o salário mínimo atual, de R$ 724.

De acordo com o decreto, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 26,27 e o valor horário, a R$ 3,58.

O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Em agosto, quando foi apresentado o Projeto de Lei Orçamentária elaborado pelo governo, o salário mínimo determinado era de R$ 788,06. Segundo a assessoria da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, na ocasião, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, seria de R$ 22 bilhões em 2015.






FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

“Na saúde, não há o que ser reinventado”

A dois dias de tomar posse no cargo, nova secretária diz que não foi indicada por nenhum partido político e que seu compromisso será de melhorar a condição de saúde da população alagoana
 
Por: KASSIA NOBRE - REPÓRTER 
 
 “Na saúde, não há o que ser reinventado”

“Por que os índices de saúde em Alagoas são tão ruins?” Essa é a pergunta que norteará a gestão da nova secretária estadual de Saúde, Rozangela Wyszomirska. A atual reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) vive um clima de despedida, entre os colegas da universidade, já que, a partir da próxima quinta-feira (1º), estará de casa nova.

Rozangela afirma que investigará profundamente os problemas da saúde em Alagoas para, assim, contribuir com a gestão de Renan Filho (PMDB). Ela diz que realizará mutirões nos hospitais para observar de perto todas as irregularidades. Promete aos alagoanos muita dedicação à Pasta, mas adianta que não tem compromisso com partidos políticos ou com grupos políticos. “O meu compromisso é melhorar a condição de saúde da população. É claro, tenho o compromisso com o governador porque ele é o meu chefe”.

Ainda como reitora da Uncisal, ela fala nesta entrevista sobre a situação da Maternidade Escola Santa Mônica e garante que as gestantes terão atendimento na unidade a partir de janeiro, mês que será concluída a reforma que paralisou os atendimentos no local.

Gazeta. A senhora já teve a oportunidade de sentar com o governador eleito Renan Filho (PMDB) para definir os principais projetos da nova gestão para a saúde?

Rozangela Wyszomirska. Conversei com o governador e disse a ele que, primeiro, estou fazendo um estudo e tendo o cuidado de ouvir as superintendências para poder ver os caminhos. As conversas têm sido neste sentido. A Saúde é muito grande para a gente ter um domínio dela no estalar dos dedos. Vou precisar do mês de janeiro todo para olhar e ver tudo com calma antes de emitir qualquer definição.

Mas há alguma expectativa de projetos para o início da gestão?

A primeira preocupação é com relação à equipe. Vamos estruturar uma equipe mínima dentro da filosofia de trabalho que implantamos aqui na Uncisal. Eu já tinha uma visão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) por conta do relacionamento da secretaria com a universidade. A Uncisal é uma autarquia vinculada à secretaria e também executa ações de saúde. Por conta disso a gente já tinha uma convivência. Também como profissional da saúde. Eu trabalho na saúde e no serviço público há mais de 30 anos. Agora, com o período na reitoria, eu posso dizer que entrei mais na realidade da secretaria.

Existem projetos para a Maternidade Escola Santa Mônica. Quando deve terminar a reforma na unidade?

Toda a programação da reforma da Santa Mônica foi feita pela Uncisal. Está mantida a programação. Amanhã [hoje] estou indo lá no final da manhã fazer uma visita para ver se foi entregue tudo o que tinha sido prometido. Até o momento, está mantida a programação que a gente fez do retorno das atividades em janeiro.

O prazo que a gente pediu foi até o final do ano. Tem sido veiculado aí que teve atraso, mas está mais ou menos dentro do que a gente tinha previsto. Tentamos antecipar, mas infelizmente, não deu porque teve o problema com a climatização. Obra é difícil mesmo, havia muitos problema lá, então até a gente arrumar tudo vai demorar e não vai voltar com 100% pronto.

O que vai ficar faltando?

A parte da Nutrição, a nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) porque não houve tempo. Aí sim houve um atraso devido à climatização do ambiente da UTI. Então vamos voltar na situação que era antes de irmos para o Hospital Universitário (HU) na distribuição de leitos.

Mas o Centro Cirúrgico estará reformado, as enfermarias estarão todas bonitinhas e tudo organizado. Só não houve tempo de concluir a nova UTI. Os serviços vão ser feitos na outra UTI que já estava organizada por nós.

Há previsão de ampliar a maternidade na próxima gestão?
Não iremos ampliar agora. Mas tem previsão para um futuro porque empenhamos a climatização. Há um prazo de noventa dias para a entrega do equipamento. Até meio ano que vem, se Deus quiser, a Santa Mônica vai estar 100%.

E o Hospital Geral do Estado (HGE). Como resolver a questão da superlotação?

O HGE é outro grande calo da saúde estadual. Estava agora mesmo conversando com a diretora do hospital. O HGE é um olhar semelhante ao que demos aqui para a Santa Mônica. A gestão da Uncisal tem tentado e conseguimos melhoras, como a diminuição da espera por atendimento nos corredores. Hoje já tem dias e períodos que fica totalmente livre. Acho que isso foi um grande avanço.

Como a senhora manterá o diálogo com os municípios?

O diálogo com os municípios é importante para toda a saúde. Bem verdade que grande parte da saúde é de responsabilidade dos municípios, devido à municipalização do Sistema Único de Saúde (SUS). O HGE ainda recebe muitos pacientes do interior do Estado, apesar das unidades em Arapiraca e Santana do Ipanema, por exemplo. Este problema não só acontece no HGE. Acontece também na Santa Mônica. Isso só se melhora com a regulação e com leitos de retaguarda. Vamos fazer toda essa avaliação.

Eu já estava, inclusive, combinando com a diretora do HGE e vamos ficar o dia inteiro no hospital para poder tomar pé realmente da situação. Porque a gente ouve falar muita coisa, mas realmente ter um conhecimento aprofundado, você precisa de tempo. Então, no começo de janeiro, a gente vai pegar um dia e ficar o dia todo. Vamos fazer um mutirão para poder realmente tomar pé da situação. Mesma coisa na Unidade do Agreste. Vou para Arapiraca para ver a situação de lá e também ficar o dia inteiro e nas outras unidades também. Santana do Ipanema, Rio Largo. Todo mundo fala que Rio Largo não funciona. Funciona sim.

Posso falar que o primeiro mês será de reconhecimento, apesar do conhecimento prévio que a senhora já tem da saúde estadual?

Sim. Acho que só não vou precisar passar o dia na Santa Mônica porque já fiz isso aqui na Uncisal.




FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Guia do INSS dá dicas para pedir auxílio, pensão e aposentadoria

Conheça os benefícios do INSS e proceder em cada uma das situações.
Aposentados e pensionistas têm até esta terça para comprovar vida.

Anay Cury Do G1, em São Paulo

 Aposentado tem até hoje para 'prova de vida' no INSS; veja o guia do G1 (Editoria de Arte/G1)

Quem paga ao longo da vida uma parte de seus salários à Previdência Social vai garantir uma renda quando se aposentar. Mas nem todo trabalhador tem direito ao mesmo benefício ou ao mesmo serviço. Por isso, é importante que o segurado saiba como agir para garantir seus direitos.

Os atuais aposentados e pensionistas do INSS que ainda ainda não fizeram a comprovação de vida e a renovação da senha têm até esta terça-feira (30) para realizar o procedimento na rede bancária. Caso contrário, o benefício será suspenso.

A prova ou comprovação de vida é um procedimento operacional de conferência e validação dos dados do aposentado/pensionista. Após a atualização de todas as informações, é recebida uma nova senha. Esse procedimento é obrigatório e deve ser feito anualmente.

Guia do INSS
Para apresentar as principais características do que é oferecido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), o G1 teve a ajuda de três advogadas especializados em Previdência: Marta Gueller, professora de direito previdenciário e direitos humanos da Escola Paulista de Direito e sócia do escritório Gueller, Portanova e Vidutto Sociedade de Advogados em parceira com o Instituto PRO BONO; Gabriella Nudeliman Valdambrini, do Rayes & Fagundes Advogados Associados, e Beatriz Rodrigues Bezerra, do Innocenti Advogados Associados.

Antes de pedir qualquer benefício, é preciso agendar atendimento pela internet, no site da Previdência, ou por meio da central de atendimento, pelo telefone 135.

Ao comparecer a agência, o interessado deve levar, obrigatoriamente e independentemente do benefício solicitado, seu CPF. Segundo as especialistas, é aconselhável também que tenha em mãos a carteira de identidade e o número do PIS/PASEP.

"É importante lembrar que o cidadão não depende de advogado para requerer qualquer benefício da Previdência ou da Assistência Social. No entanto, caso o benefício seja indeferido, o interessado deverá procurar um advogado para que o pedido seja feito judicialmente", disse Gabriella Valdambrini.

Saiba quais benefícios são oferecidos pelo INSS, quem tem direito e como fazer em cada uma das situações:

Selo aposentadoria especial (Foto: Editoria de Arte/G1)


Aposentadoria especial



Selo aposentadoria por idade (Foto: Editoria de Arte/G1)


Aposentadoria por idade



Selo aposentadoria por invalidez (Foto: Editoria de Arte/G1)


Aposentadoria por invalidez



Selo aposentadoria por tempo de contribuição (Foto: Editoria de Arte/G1)


Aposentadoria por tempo de contribuição



Selo de auxílio-acidente e auxílio-doença (Foto: Editoria de Arte/G1)


Auxílio-doença e auxílio-acidente




Selo de salário-família e salário-maternidade (Foto: Editoria de Arte/G1)


Salário-família e salário-maternidade



Selo de pensão por morte (Foto: Editoria de Arte/G1)


Pensão por morte



FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Tom

Tom


 

Quanto mais suave é o tom de sua voz ao argumentar, mais você será respeitado. Grite, e a razão o abandonará completamente.





(AUTOR ZHANE KASTRO)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Hilda Furacão morre na Argentina

Hilda Furacão foi eternizada em livro de Roberto Drummond e minissérie.
Em agosto reportagem do Fantástico foi a asilo e conversou com ela.

Do G1 MG e do G1 Mundo
Hilda Valentin em agosto de 2014 durante entrevista ao Fantástico (Foto: Reprodução/ TV Globo)Hilda Valentin em agosto de 2014, durante entrevista ao Fantástico (Foto: Reprodução/ TV Globo)
 
Hilda Maia Valentim, conhecida como Hilda Furacão, morreu na manhã desta segunda-feira (29) no asilo Guillermo Rawson, em Buenos Aires, na Argentina, segundo informou ao G1 o diretor da instituição, Jorge Stolbizer. Ela foi eternizada em um livro escrito por Roberto Drummond. A história virou minissérie, exibida em 1998 pela TV Globo, na qual Ana Paula Arósio representou a personagem. 

Hilda era viúva do ex-jogador do Boca Juniors Paulo Valentim. O jornalista Ivan Drummond, parente de Roberto Drummond, foi quem localizou Hilda no país vizinho. Uma assistente social brasileira entrou em contato com Ivan após elucidar a história da paciente. Em agosto de 2014, a reportagem do Fantástico foi até o asilo e conversou com Hilda, que na época estava com 83 anos.

Hilda e e o jogador Paulo Valentin (Foto: Reprodução/ TV Globo)Hilda e e o jogador Paulo Valentin (Foto: Reprodução/ TV Globo)
 
De acordo com Jorge Stolbizer, a morte aconteceu às 10h10 por "causas multiorgânicas" – ela começou a ficar debilitada por um problema respiratório, depois agravado por uma falha renal. Hilda era mantida numa ala de internação há oito meses devido à saúde frágil. Até um mês atrás, estava totalmente lúcida. Depois, passou a ter “flashes” eventuais de lucidez.

Segundo Stolbizer, ela nunca foi visitada por familiares enquanto esteve no asilo e, por enquanto, não foi possível localizar nenhum parente para encaminhar as questões ligadas ao enterro. Se ninguém próximo fizer contato, Hilda deve ser enterrada no Cemitério de Chacarita, na capital argentina.


Viúva desde 1984, ela morava com um filho até que ele morreu, no ano passado. Hilda sofreu uma queda e ficou internada seis meses em um hospital público em Buenos Aires. Depois ela foi levada para o asilo mantido pela prefeitura. Foi aí que começou a ser desvendada parte do mistério.

A assistente social Marisa Barcellos, brasileira, foi quem correu atrás do passado dela. “Conheci a Hilda e comecei a pesquisar e a recuperar parte de documentação e a identidade da Hilda. E chegamos a essa história fantástica da Hilda Furacão. Ou da Hilda Maia Valentim, viúva de Paulo Valentim, um grande herói do Boca Juniors”, disse a assistente social Marisa Barcellos, em entrevista ao Fantástico.

Ana Paula Arósio protagonizou personagem em minissérie da TV Globo em 1998 (Foto: Reprodução/ TV Globo)Ana Paula Arósio protagonizou a minissérie da TV Globo, em 1998 (Foto: Reprodução/ TV Globo)
 
Na obra, Hilda é descrita como uma mulher linda, jovem da alta sociedade mineira que larga a família e se transforma em uma das mais famosas prostitutas de Belo Horizonte na década de 1950. A rainha da zona boêmia deixava os homens loucos, entre eles, até um frei dominicano, papel de Rodrigo Santoro.

O autor do livro, Roberto Drumond, morreu em 2002. Em 1991, ele deu pistas sobre a personagem. "Hilda existiu. Agora de tal forma ela foi mitificada, e mistificada que ela se transformou em um boato. Um boato festivo, colorido, maravilhoso, então o livro é contado através desse boato", contou o criador de Hilda Furacão.





FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Schumacher enfrenta seu maior desafio

Piloto alemão, heptacampeão da Fórmula 1, sofreu grave acidente e luta para recuperar a fala e movimentos

 AP

 Mundo esportivo entrou em choque com o grave acidente sofrido por Schumacher.

No dia 29 de dezembro de 2013, o piloto Michael Schumacher sofreu o mais grave acidente de sua vida. No entanto, não foi nas pistas de corrida que o heptacampeão mundial da Fórmula 1 se acidentou. Ele esquiava na estação de Meribel, nos Alpes Franceses, quando perdeu o controle sobre os esquis quando estava a cerca de 90km/h e sofreu uma queda violenta, que o deixou inconsciente e sem movimentos.

Logo após o acidente, Schumacher foi levado ao Hospital Universitário da cidade de Grenoble, também na França. De imediato, foram iniciadas várias investigações sobre a possibilidade de o piloto ter cometido algum tipo de infração, ao esquiar em local proibido, mas logo foi constatado que o acidente ocorrera em local regularizado. Também não foram apontados problemas na pista, que estava sinalizada de forma correta.

Nos primeiros meses após o acidente, a teoria é que o coma teria sido provocado pela colisão em uma pedra. No entanto, a família anunciou que a causadora do trauma seria uma câmera de vídeo, que estava implantada no capacete do piloto.

Os primeiros boletins sobre o estado de saúde de Schumacher eram desanimadores e falavam em baixas chances de recuperação ou mesmo de sobrevivência. Contrariando esses prognósticos, o piloto alemão obteve melhoras constantes. Em junho, ele deixou o coma induzido e foi transferido para o Hospital Universitário de Vaud, na cidade suíça de Lausanne.

Cada evolução no quadro médico de Schumacher vem comemorada como uma grande vitória, dada a gravidade do acidente. Em setembro, ele deixou o hospital e passou a receber cuidados em casa. Em 13 de novembro, no 20º aniversário do primeiro título mundial do piloto, a família reabriu seu site oficial, deixando uma mensagem de otimismo quanto à sua melhora. "A cada dia nos chegam mensagens desejando a recuperação de Michael e a dimensão desses desejos compartilhados continua nos deixando sem palavras".

Atualmente, Schumacher segue em tratamento intensivo para recuperar os movimentos e a fala. A porta-voz do heptacampeão de Fórmula 1, Sabine Kehm, informou que ainda "não é possível" definir uma data para a recuperação completa. "Michael fez progressos, adaptados à gravidade de sua situação, mas será um processo longo e difícil".





FONTE: YAHOO BRASIL NOTÍCIAS

Interior sofre com falta de atendimento oftalmológico

FINANÇAS. Contratação de profissionais se torna onerosa para municípios com poucos recursos

Por: SEVERINO CARVALHO - REPÓRTER
 
Maragogi – Dos 102 municípios alagoanos, só cinco contam com assistência regular em oftalmologia. Foi o que apontou o Censo Oftalmológico 2014, realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). O estudo mostra que a quantidade de especialistas em saúde ocular em Alagoas é inferior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde . Os profissionais se condensam em Maceió, deixando as populações do interior do estado desassistidas.

A crise financeira que aflige os municípios agravou a situação. Em Maragogi, por exemplo, o atendimento, que acontecia duas vezes ao mês, foi suspenso desde outubro para conter gastos. Eram realizados, em média, 40 atendimentos diários. Os pacientes, agora, são direcionados ao setor de regulação da Secretaria Municipal de Saúde, que faz o agendamento para consultas e procedimentos em Maceió. A espera pode durar meses.

“Antigamente a fila era no PAM Salgadinho, em Maceió. Aí, com o SIRSIS Reg – que é o sistema nacional – disseram que as filas acabaram, mas se você for juntar os pacientes de todos esses municípios que aguardam em casa por uma consulta especializada, a fila vai dobrar quarteirão”, observou a assessora de planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de Maragogi, Ione Maria dos Santos.

Ela conta que o oftalmologista se recusa a sair de Maceió para trabalhar no interior do estado para receber pela tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) que paga apenas R$ 10 por consulta. O profissional é obrigado, ainda, a levar os equipamentos utilizados para os procedimentos. “Ele vem para o município cobrando R$ 80 a consulta, quando o SUS só paga R$ 10. O município tem de cobrir o restante com recursos próprios. Era assim que vinha sendo feito em Maragogi. Trazer o profissional é muito oneroso para os municípios que recebem poucos recursos. Os médicos não estão errados, a tabela do SUS é que está desvalorizada. O Ministério da Saúde precisa rever os valores”, criticou Ione dos Santos. 




FONTE: JORNAL GAZETA DE ALAGOAS

Mulheres treinam auto-defesa para se protegerem de assédio e agressão

Curso ensina diversas técnicas de artes marciais usadas para se defender.
Organizadora diz que ideia surgiu após 'curso de paquera' de Julien Blanc.

Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
Giovana Camargo e Luiz Amorim, instrutores de curso de auto-defesa para mulheres em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)Giovana Camargo e Luiz Amorim, instrutores de curso de auto-defesa para mulheres em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)
 
Motivadas pela divulgação do "curso de paquera" do suíço Julien Blanc, anunciado para janeiro de 2015 no Brasil, mulheres de São Paulo se reuniram neste mês para treinar auto-defesa e aprender técnicas de proteção contra o assédio de homens nas ruas e em bares. O curso foi organizado pela jovem Giovana Camargo, de 25 anos, e pelo praticante de artes marciais Luiz Amorim, e aconteceu no dia 20. Segundo Giovana, que é formada em gestão ambiental, as sete participantes da primeira turma do curso receberam, instruções teóricas e práticas sobre técnicas corporais para evitar e reagir a situações de risco.

Giovana já treinou jiu-jitsu e foi chamada por Luiz para desenhar um curso voltado à auto-defesa de mulheres. "Teve toda a história do Julien [Blanc], que foi barrado de entrar no Brasil, e rolou aquele debate sobre assédio público da mulher. A gente pensou que poderia usar a prática dele para auxiliar mulheres a se defenderem", explicou ela ao G1.

Depois de Austrália e Brasil, foi a vez do Reino Unido proibir a entrada de Blanc em seu território  (Foto: Reprodução/BBC)O 'instrutor de pegação' Julien Blanc, em vídeo sobre sua 'técnica' (Foto: Reprodução/BBC)
 
'Instrutor de pegação'
Julien Blanc é um "instrutor" da empresa "Real Social Dynamics", que se define como um centro de conselhos de namoro e dinâmicas sociais. O rapaz já gravou vídeos nos quais orienta rapazes a usarem violência contra mulheres para conseguir sexo. Em seu site, Blanc diz que sua técnica para conquistar mulheres "é ofensiva, é inapropriada, é emocionalmente assustadora, mas é muito eficiente".

Quando a empresa divulgou em seu site que o suíço viria ao Brasil em janeiro de 2015 para uma série de palestras no Rio de Janeiro e em Florianópolis, uma campanha on-line feita no início de novembro para pedir que o governo brasileiro negasse o visto a Blanc recebeu mais de 245 mil assinaturas em três dias.

No dia 13 de novembro, o Itamaraty disse que embaixadas ou consulados do Brasil fora do país poderiam negar um eventual pedido de visto do suíço.

No mesmo mês, Julien teve seu visto para a Austrália cancelado, e o Reino Unido também proibiu a entrada dele no país.

Curso de auto-defesa em São Paulo ensina mulheres a se protegerem contra assédio (Foto: Caio Kenji/G1)No curso, mulheres aprendem técnicas de  (Foto: Caio Kenji/G1)
 
Repercussão
No Brasil, a campanha para barrar o "instrutor de pegação" acendeu um debate sobre abordagens não desejadas a mulheres. A petição online continuou aberta e, até este domingo (28), mais de 410 mil pessoas haviam se posicionado contra a entrada dele no país. Na Câmara de Vereadores do Rio, o vereador Renato Cinco (PSOL) apresentou um projeto de decreto legislativo para considerar Blanc "persona non grata".

Em São Paulo, o assédio e abusos sexuais na Universidade de São Paulo (USP) levou o Ministério Público a instaurar um inquérito, e a Assembleia Legislativa a instalar uma CPI para avaliar se há omissão por parte das universidades paulistas em lidar com denúncias de violência contra mulheres e outras violações de direitos humanos.

Giovana diz que pretende reeditar o curso de dezembro em novas edições do curso em 2015. A gestora afirma que o perfil das inscritas na primeira turma é jovem, com idade média entre 25 e 35 anos.

Uma das participantes do curso foi Heloísa Moraes, de 34 anos. Engenheira civil, ela afirmou que já pensava em aprender técnicas para se proteger porque sofreu vários tipos de assédio de homens nas ruas, no ônibus e até em um supermercado.

"Passei por algumas situações de assédio, então eu já tinha vontade de fazer. Quando apareceu a oportunidade, eu quis aproveitar", disse ela.

Segundo a engenheira, as situações mais comuns de assédio são de homens que se aproveitam de momentos de desatenção ou de espaços pequenos para tocá-la no bumbum.

"O problema é que a gente tem a tendência de se sentir constrangida. A gente é ensinada a sentir culpa. A primeira coisa que pensa é: 'se estivesse com roupa menos justa, se não estivesse andando aqui, se tivesse dado a volta no corredor...'. Mas, quando você racionaliza, você vê que a culpa não é da vítima", afirmou.

Curso de auto-defesa em São Paulo ensina mulheres a se protegerem contra assédio (Foto: Caio Kenji/G1)Curso ensina mulheres a se protegerem contra assédio (Foto: Caio Kenji/G1)
 
Elemento surpresa
Os detalhes do que é discutido entre as mulheres durante o curso ficam em segredo, já que um dos quesitos mais importantes na auto-defesa é o elemento surpresa. Mas, segundo Heloísa, além da parte prática sobre como reagir a uma situação de assédio, os instrutores discutiram como se manter alerta para evitar riscos.

"A gente tem pensar não em ter uma postura passiva, mas ver até onde é válido, quando você deixa de ser vítima e passa a ser agressora", disse ela, explicando, por exemplo, a diferença entre imobilizar a pessoa para impedir um ataque e machucá-la de forma mais dolorosa.

Giovana diz que vários tipos de artes marciais são usados nos golpes ensinados no curso, e truque sobre como usar pequenos objetos, como canetas e chaves, para a proteção própria, também são mostrados. "Tivemos a ideia de falar sobre assédio, saber em quais situações as mulheres se sentem mais acuadas, em que momento sentem que precisam usar [técnicas de auto-defesa]."

Reação pode coibir assédio
Para Heloísa, o curso serviu para que ela percebesse formas de evitar passar por novas situações de assédio nas ruas. "Não é que saí do curso com 100% de controle corporal, mas acho que o fato de saber que tenho condições de reagir talvez me deixe mais confiante", explicou a engenheira.

Segundo ela, se mais mulheres conhecerem recursos para reagirem apropriadamente a momentos como esse, isso pode coibir homens de investirem nesse tipo de abordagem agressiva das mulheres. Ela afirma, porém, que ainda há muito o que fazer para prevenir o assédio e iniciativas como a de Julien Blanc. "Só de existir uma pessoa como ele, e de existir demanda para qualquer coisa que uma pessoa como ele tenha para dizer, acho que a gente precisa evoluir muito."

O primeiro curso teve custo de R$ 40 e foi realizado por meio da plataforma Cinese, que permite a organização autônoma de workshops pelos usuários do site. O grupo se reuniu no dia 20 em um estúdio de yoga na Zona Oeste de São Paulo.

Sete mulheres participaram do curso de auto-defesa contra o assédio nas ruas e no transporte público (Foto: Caio Kenji/G1)Sete mulheres participaram do curso de auto-defesa contra o assédio nas ruas e no transporte público (Foto: Caio Kenji/G1)
 
 
 
 
 
 
FONTE: G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

Mensagem de Reflexão: Não deixe para depois

Não deixe para depois


 


Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo.



(AUTOR LIANG TZU)